quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Resposta Petrobras à Folha de São Paulo

A Srª Elaine C. Rodrigues, secretária da presidência, acaba de enviar ao e-mail do Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios a correspondência do Sr. José Sérgio Gabrielli de Azevedo – Presidente da PETROBRAS - enviada à Folha de São Paulo sobre a matéria publicada na capa deste jornal no último dia 12.

Abaixo transcrevemos a citada missiva na íntegra, com a esperança que todos estes fatos sejam devidamente apurados e esclarecidos.

Aproveitamos para agradecer a direção da Petrobrás, por tão nobre ato, em responder a postagem do nosso Blog, demonstrando respeito por seus stakeholders. Vamos aguardar o desenrolar destes acontecimentos, que com certeza, estarão registrados no Blog Ética nos Negócios.

Em entrevista coletiva, hoje, pela manhã, o Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, classificou como "um escândalo, absurda" a matéria publicada em manchete pelo jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira. A Petrobras repudia veementemente o uso político das informações fornecidas pela Companhia. E nega a acusação espúria de fazer uso político de seus investimentos em projetos de qualquer natureza.

A Petrobras reafirma os critérios técnicos adotados para a seleção de projetos sociais: região próxima às suas unidades de negócio, mapeamento dos municípios que têm maior concentração de ocorrência de abuso sexual infantil nas estradas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a estruturação do projeto.

O processo de seleção passou a ser utilizado pela Petrobras em 2003, quando a empresa deixou de simplesmente doar a verba para os Conselhos Municipais e Estaduais e passou a acompanhar a aplicação dos recursos apartir da análise temática das propostas apresentadas pelos Conselhos. Em 2002, a Petrobras doou recursos do FIA (Fundo da Infância e Adolescência) para 77 conselhos e alguns projetos sociais, enquanto em 2005, a empresa apoiou um total de 208 projetos, demonstrando a democratização e ampliação da verba destinada a este fim.

O info-gráfico da reportagem “Verba social da Petrobras privilegia PT”, de Rubens Valente, induz o leitor a crer no uso político das verbas. A critério do repórter, foi definido o que seria “base aliada”, sem esclarecer o que chamou de “outros”.

A Petrobras esclarece que a empresa mantem convênio com a prefeitura de Maragogipe (BA), no valor de R$ 463 mil, para recuperação de vias públicas danificadas pela própria Petrobras durante a recuperação do canteiro de obras daquele município.

Em Alagoinhas, também na Bahia, o convênio com a prefeitura é de R$ 280 mil e tem como objetivo a recuperação da malha viária de acesso à comunidade de Estevão e cidades vizinhas, todas situadas em vias que dão acesso a áreas de exploração da Petrobras.

Um exemplo do rigor com que atua a Petrobras na relação com prefeituras e governos, independentemente dos partidos políticos, foi a assinatura, em junho último, de convênio com o governo estadual da Bahia, hoje dirigido pelo PFL, no valor de R$ 34 milhões, para a recuperação de estradas.

Com o mesmo objetivo de distorcer as informações da Petrobras, a reportagem fez uma comparação sem sentido entre o projeto “Todas as Letras”, desenvolvido pela CUT, que alfabetizou mais de 60 mil jovens e adultos, e a festa de 1º de maio, que a Força Sindical realizou.

A Petrobras lamenta a reportagem tendenciosa, que confunde o leitor na medida em que condena a destinação de verba para iniciativas de proteção a crianças e adolescentes, e não ressalta os benefícios que estes projetos trazem a essas populações.

Certa da publicação desses esclarecimentos,

PETROBRAS A DIREÇÃO

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