quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O presente de aniversário não poderia ser melhor

Há um ano nascia o Blog Ética nos Negócios e neste primeiro aniversário não poderíamos receber um presente melhor!

A partir de hoje, fazemos parte da equipe de colunistas e blogueiros do jornal on-line Último Segundo e por este motivo, estamos hospedados num dos maiores e mais respeitados portais do país: o Internet Group (iG), unidade de Internet da Brasil Telecom, reunindo os portais iG, iBest e BrTurbo.

O iG conta com mais de 20 milhões de UV/mês, ocupa o primeiro lugar entre os provedores discados da América Latina, o segundo em banda larga e um dos três maiores portais de conteúdo do Brasil. Além disso, tem 8 milhões de e-mails ativos.

Nosso novo endereço no iG é http://eticanosnegocios.blig.ig.com.br/.

Faça uma visita, divulgue esta novidade entre seus amigos e, se preferir, você poderá ser avisado a cada novo post publicado. É só clicar aqui.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Senado Federal entra para o Mundo Corporativo

Uma das características de uma empresa familiar é o comando do negócio passar de pai para filho. É muito comum nesse tipo de empresa a presidência ser ocupada pelo fundador e as diretorias executivas por seus filhos.

Um bom exemplo é o Grupo Gerdau, fundado em 1901 por intermédio de uma pequena fábrica na capital gaúcha e hoje conta com mais de 230 unidades industriais e comerciais, joint ventures e empresas coligadas. Sua presença se estende por 8 países da América Latina, além dos Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia.

Atualmente ocupa a 6ª posição no ranking dos maiores grupos nacionais, com faturamento total em 2006 superando os US$ 13 bilhões, cravando um crescimento de 6% sobre 2005. Além disso, é a 14ª maior empresa de capital aberto por valor de mercado (US$10.410 bilhões), possuindo ações também nas Bolsas de Valores de Nova Iorque, Toronto e Madri.

O Grupo Gerdau também é o 14º maior produtor de aço do mundo, com capacidade instalada de 20,2 milhões de toneladas/ano e líder nos segmentos de aços longos nas Américas, fornecendo produtos para setores como construção civil, indústria e agropecuária.

Até o ano passado, o CEO da Gerdau era o atual patriarca da família, Jorge Gerdau Johannpeter. Após anos atuando dentro do grupo, acumulando experiências e sendo cuidadosamente preparado, seu filho André Bier Johannpeter, assumiu o comando da Gerdau no início deste ano e Jorge Gerdau passou a ocupar a cadeira de presidente do Conselho de Administração.

Casos assim, são comuns no mundo dos negócios. Mas, não poderíamos imaginar que situação semelhante ocorresse dentro do Senado Federal (S/A).

Em julho passado, o país perdeu um dos políticos mais polêmicos de nossa história, Antonio Carlos Magalhães, o ACM. Filho de médico, seguiu a carreira do pai se formando com 24 anos, mas dois anos depois, entrou para a vida pública e nunca mais saiu. Durante décadas como político profissional, construiu um verdadeiro império econômico na Bahia.

No último dia 07, o suplente Antonio Carlos Magalhães Júnior, do partido Democratas (DEM), assumiu a cadeira (de CEO) no Senado Federal (S/A) deixada por ACM. Sim! ACM Jr., é filho de ACM e pai do ACM Neto, deputado federal no segundo mandato.

Antes de se tornar Senador da República, ACM Jr. era presidente da Rede Bahia de Comunicação - o maior grupo empresarial do Norte e Nordeste brasileiro, formado por 15 empresas, atuando nos segmentos de mídia, conteúdo e entretenimento (rádios, jornais, portal de internet, 6 canais de TV retransmitindo o sinal da Rede Globo), desenvolvimento de novos negócios, além do setor de construção civil – e também era professor da Universidade Federal da Bahia (UFB).

Sua experiência na política nacional se deu em apenas uma oportunidade, durante 19 meses, em 2001, quando ACM renunciou o mandato, para não correr o risco de perder seus direitos políticos, no episódio da violação do painel do Senado Federal (S/A).

Dizem que ACM Jr., apesar de ter nascido dentro da política, pois seu pai se tornou deputado quando ele tinha apenas dois anos, é avesso a política e nunca pensou em concorrer a qualquer cargo eletivo, mas como sucessor natural de seu pai no Senado Federal (S/A) não declinou de assumir está responsabilidade até 2.011.

Como diria Boris Casoy: Isto é uma vergonha!

Confira também:

. Entrevista do mais novo CEO do Senado Federal (S/A)

. Collor se afasta do Senado Federal (S/A) e primo assume

. Suplente de senador, vaga cobiçada

. Lei para disciplinar a suplência está parada há 12 anos

. Você sabe quem é o suplente do senador que você elegeu?

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Caixa é ouro

O primeiro Jogos Parapan-americanos foi realizado em 1.967 em Winnipeg (Canadá) com a participação de 6 países disputado somente por atletas em cadeira de rodas. Até 1.995, foram realizadas outras nove edições da competição.

Em 1.999, a Cidade do México foi palco dos primeiros jogos com a marca do Comitê Paraolímpico Internacional, ganhando o nome de I Jogos Parapan-americanos com a participação de 18 países, quase 1.000 atletas portadores de necessidades especiais disputando quatro modalidades esportivas. O Brasil ficou em segundo lugar com 180 medalhas, sendo 92 de ouro.

Em 2.003, foi a vez da cidade argentina de Mar del Plata receber 1.300 atletas de 22 países. O Brasil manteve a segunda posição no quadro geral de medalhas, ficando com 165 medalhas, sendo 81 de ouro.

Este ano, a cidade maravilhosa recebeu mais de 1.300 atletas de 25 nacionalidades e que disputaram 10 modalidades durante a realização da 3ª edição dos Jogos Parapan-americanos e desta vez o Brasil fez mais bonito ainda. Ficou no topo do pódio com a conquista histórica de 228 medalhas, sendo 83 de ouro.

Neste cenário vitorioso, a Caixa Econômica Federal, um dos maiores bancos do país, merece medalha de ouro também, pois foi a “patrocinadora exclusiva” do Parapan Rio 2007.

Procurada pelo Blog Ética nos Negócios, a CEO da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, declarou:

"A quantidade de medalhas conquistadas no Parapan Rio 2007 mostra a evolução dos nossos atletas. Eles estão superando as nossas expectativas e acredito que muitas medalhas ainda virão em outras competições. Tudo é resultado de muito empenho deles e também do apoio da CAIXA que, além do patrocínio oficial aos III Jogos Parapan-americanos Rio 2007 e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro, as Loterias CAIXA - as quais têm o intuito de reafirmar o papel das Loterias Federais como incentivadoras de causas sociais, promovendo a valorização da diversidade e o resgate da cidadania de milhares de atletas portadores de deficiência - também repassam 2% do total que arrecadam com a venda de apostas para instituições ligadas ao esporte olímpico e paraolímpico. De 2003 a junho de 2007, o repasse já atingiu a cifra de R$ 55,2 milhões".

Contudo, apesar do país possuir 24,5 milhões de pessoas portadoras de necessidades especiais (PPNE), segundo o censo 2000 do IBGE, as demais empresas (Petrobras, Sadia, Cerveja Sol, Olympikus e Oi) que como a Caixa patrocinaram os Jogos Pan-americanos, decidiram não apostar suas fichas num evento de pouca cobertura da mídia nacional.

Alguém sabe explicar o por que desta diferença? Ou será indiferença?

Não seria uma louvável atitude se o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) juntamente com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) só aceitassem patrocinadores dispostos a apoiar os dois eventos?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Porque ninguém liga pra ele?

Imagine esta cena... Você está na fila de um banco para pagar uma conta no valor de R$ 147,97. Quando chega sua vez, você entrega três cédulas de R$ 50,00 e recebe de troco R$ 2,00. E os três centavos? O caixa não devolveu e você também não cobrou... Raramente, o funcionário da instituição bancária devolve cinco centavos e se você for pagar sua conta faltando os mesmos três centavos, muito provavelmente, não conseguirá quitá-la.

No comércio este fato não é diferente... Ou melhor, às vezes recebemos uma "balinha" de troco, mas nenhum comerciante aceita o pagamento com balas. Aceita?

Esta nossa desleixada atitude é, até certo ponto, compreensível porque existe uma cultura no Brasil de que as moedas não têm valor algum em função, especialmente, de décadas com inflação estratosférica. Entretanto, desde o Plano Real, com a economia estabilizada e o dinheiro tendo seu devido valor, as moedas continuam sendo deixadas de lado e as de R$ 0,01, nem se fale!

Queremos fazer você refletir num ponto. Lembra do dito popular: “De grão em grão a galinha enche o papo”. Pois é, onde você acha que vai parar este mundo de centavos? Sim, deve ser uma pequena fortuna em razão da quantidade de recebimentos que os caixas dos bancos e do comércio realizam todos os dias no país e acabam não entregando o troco correto.

É verdade. Por algumas poucas vezes o caixa não nos cobrar alguns míseros centavos... Mas, pode ter certeza, ao final do dia, sem sombra de dúvida, vai sobrar uma boa quantia no bolso do banqueiro ou do comerciante.

Quer fazer um teste? Durante os próximos 30 dias EXIJA seus centavos de troco e guarde em local seguro. Quando completar o mês, confira quanto você economizou.

Nos ajude a fazer com que nossos centavos sejam tão queridos e desejados quanto os cents lá nos Estados Unidos.

sábado, 18 de agosto de 2007

Uma combinação perigosa...

Por intermédio de um vídeo muito criativo, uma das maiores fabricantes de óleos lubrificantes do mundo, a Castrol, quer contribuir com a conscientização dos motoristas sobre o perigo de dirigir falando ao celular, porque esta combinação aumenta os riscos de acidente em 400%.
Vale a pena você conferir. Aperte o play!
* vídeo enviado pelo adminstrador de empresas Paulo Tadeu Silveira de Campinas/SP
Bom final de Semana... Até segunda!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

2006: Um bom ano para os negócios

Semana passada a Revista EXAME realizou sua tradicional festa de premiação das melhores e maiores empresas em atuação no país e comemorou também os 40 anos de sucesso desta que é uma das mais respeitadas revista de negócios do Brasil. Nesta oportunidade, foram homenageados os seis empresários que mais influenciaram o ambiente corporativo durante estas quatro décadas (confira as fotos do evento).

Os dados coletados este ano, deixa latente o fortalecimento do setor privado nacional haja vista que na primeira edição das Melhores & Maiores, publicada nos anos 70, haviam apenas 13 empresas com faturamento anual batendo a marca do U$ 1 bilhão, em 2005 eram 125 e agora são 160 empresas. Realmente, 2006 foi um bom ano para os negócios!

O prêmio de EMPRESA DO ANO ficou com a Usina Santa Elisa controlada pela família Biagi e que se tornou uma Potência da Energia Verde. Além disso, foram premiadas as melhores empresas de cada um dos setores avaliados e que poderão ser conferidas na sinopse da Revista Melhores & Maiores 2007.

Mais uma vez, a TAM foi eleita a Melhor Empresa de Transporte, porém em função dos últimos acontecimentos, se declinou de participar da glamurosa festa de premiação em respeito aos familiares das vítimas do vôo 3054.

Realmente, uma atitude muito digna e que deve nortear a gestão da TAM de hoje e de amanhã!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Eu tenho um sonho...

Eu tenho um sonho... Melhorar o Brasil para meus filhos e netos!

Por esta razão, sempre apoiamos movimentos que visem melhorar o nosso país ou acabar com a impunidade dos políticos corruptos os quais chamamos de Inimigos do Brasil sem que isso signifique que somos contrários a este ou aquele governo, a este ou aquele partido. Não! Apenas queremos um Brasil Melhor... E, este querer é um direito constitucional de qualquer cidadão de bem!

Foi por isso que apoiamos e divulgamos os movimentos lançados recentemente pela FIESP, o Mais Brasil Menos Impostos contra a prorrogação da CPMF e o Movimento Calote Público contra o não pagamento dos precatórios bem como o Movimento contra a Impunidade e Corrupção da OAB-RS chamado de Agora Chega.

Hoje queremos incentivar você a participar do Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros, o CANSEI.

De acordo com a líder do movimento, a OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo), o CANSEI não é uma manifestação político/partidária, mas sim um ato cívico de cidadania e de amor ao Brasil dentro dos limites previstos em um regime democrático, por isso mesmo não está ligada a qualquer ação, personagem ou partido político, pois este ato é da socidade civil, indignada, preocupada e entristecida, que precisa, dentro dos princípios da democracia participativa, buscar soluções.

Esta ação incentiva a população brasileira a demonstrar solidariedade e indignação, de uma forma pacífica, equilibrada e organizada, frente à realidade do país - com dois trágicos acidentes aéreos, corrupção, carga tributária, impunidade, criminalidade, criança abandonada, insegurança jurídica - questões que extrapolam mandatos, governos, partidos ou ideais políticos.

Em São Paulo, o ato público com um minuto de silêncio acontecerá amanhã (17/08), às 13:00 horas em frente ao prédio (demolido) da TAM Express, em Congonhas.

Confira o vídeo institucional do CANSEI.

Você também pode participar do meu sonho e ajudar a construir um Brasil Melhor!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Rockefeller estava errado...

Em 8 de Julho de 1.839, nos EUA, nascia John Davison Rockefeller Nixon numa família modesta e muito religiosa.

Com 16 anos começou a trabalhar como contabilista num grande armazém de retalho. Três anos mais tarde, após ver negado um merecido aumento salarial, acabou pedindo demissão, iniciou seu próprio negócio e passou a ser o principal concorrente de seu ex-padrão.

Durante a guerra civil americana, John Rockefeller vendeu comida e roupa para os soldados e também negociava vários commodities, dentre eles: farinha, sal, sementes e carne de porco. Em seguida, começou a comercializar um novo produto, o petróleo, que passou a ser utilizado para ascender os lampiões das residências americanas.

Em 1.865, funda a Standard Oil Company. Em pouco tempo absorve inúmeros concorrentes, conseguindo ganhos de escala com o aumento de sua produção e praticando preços altamente competitivos. E assim, esta companhia acaba se tornando um monopólio privado, por que ficou responsável pelo controle de cerca de 90% das refinarias instaladas nos Estados Unidos.

Algumas décadas depois, a Corte Suprema americana ordena a criação de mais de 30 novas companhias petrolíferas. Nesta época, nasceria as futuras gigantes do mercado de petróleo mundial: Exxon, Chevron, Atlantic, Mobil e Amoco.

Nesta altura, Jonh Rockefeller já era o homem mais rico do mundo e passou a se dedicar mais intensamente aos seus projetos filantrópicos, com destaque para a construção da Universidade de Chicago e várias escolas, museus, bibliotecas e um renomado instituto de pesquisas médicas.

É do patriarca da família Rockefeller uma das frases mais conhecidas no meio empresarial: “o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada; o segundo melhor é uma empresa de petróleo mal administrada".

Porém, esta assertiva não vale para o Brasil!

O Banco Itaú divulgou seu lucro líquido conquistado no primeiro semestre de 2007. Foram R$ 4,016 bilhões. Resultado superior em mais de 25% ao registrado no mesmo período de 2.006, significando mais de R$ 1 bilhão.

Este fantástico resultado semestral é o maior obtido por um banco privado nacional nos últimos 20 anos, de acordo com estudos da consultoria Economática.

Em contrapartida, seu arqui-concorrente, o Banco Bradesco, o maior banco privado do país, registrou lucro líquido de R$ 4,007 bilhões no mesmo período, valor quase 28% superior aos primeiros seis meses do ano passado e o maior resultado de toda a história do conglomerado financeiro da Cidade de Deus.

O Rockefeller não poderia imaginar que em tempos de consolidação do capitalismo globalizado os bancos teriam tanta representatividade em todo o mundo e muito menos saber que por aqui ter um banco bem administrado na Era FHC era o melhor negócio do Brasil... E na Era Lula ficaria ainda melhor!

. Saiba mais no post O Poder do Bancos

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Devo, não nego... Mas, não pago!

Dever para alguém não é algo agradável... Acumular dívidas com instituição financeira, cartão de crédito ou estabelecimento comercial além de se pagar juros ainda mais exorbitantes, somos bombardeados por correspondências e telefonemas com propostas de acordo ou com o alerta do risco e dos dissabores de ter o nome incluso na lista negra dos devedores.

Da mesma forma, deixar de pagar conta de algum serviço essencial do nosso dia-a-dia, é problema na certa! Só quem já ficou sem telefone, sem TV a cabo ou sem internet em casa sabe muito bem do que estamos falando.

Pior ainda é deixar de pagar algum dos inúmeros e intermináveis impostos. Você já ficou sem pagar seu IPTU ou deixou de liquidar o IPVA do seu carro?

É simples! Quem deve tem que pagar e ponto... Mesmo que seja de acordo com as reais possibilidades financeiras do devedor, refletida no ditado popular que diz: Devo, não nego... Pago quando puder!

Entretanto, isso não vale para o governo!

Parece que os políticos de carreira só sabem trabalhar em causa própria: criando novos impostos, transformando contribuições provisórias em definitivas e desviando recursos públicos em plena luz do dia sem que nada aconteça por que - eles também sabem - somos o País da Impunidade!

Mas, algo mais grave está por vir! O governo deve e não nega... E, não vai pagar o que deve.

O Congresso Nacional está na iminência de aprovar a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) nº 12, de autoria de um dos maiores Inimigos do Brasil, o desgastado Senador Renan Calheiros, que trata dos precatórios, ou seja, obrigações de pagamento de dívidas incorridas no setor público e decorrentes de decisões judiciais transitadas em julgado e dentre os tipos de precatórios encontramos as pensões, desapropriações e contratos com o poder público

Renomados juristas brasileiros alegam que esta proposta do governo não visa resolver o problema, mas simplesmente se trata de uma maneira de adiar, ainda mais, os pagamentos e trazer prejuízos aos credores (saiba mais).

Por esta razão que a FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) lança amanhã o Movimento Nacional contra o Calote Público, Impunidade e Segurança Jurídica com vistas a pressionar os legisladores e os governantes pela não aprovação de medida puramente caloteira.

Esperamos que os governistas de plantão não vejam neste movimento algo golpista, mas sim, um legítimo exercício da cidadania e da democracia com o cristalino objetivo de construir um Brasil Melhor independente deste ou daquele presidente...

E, sabe o porquê?

O Brasil e sua gente são muito maiores e muito mais importantes do que a figura do seu presidente!

NOVO HORÁRIO: 9:30 horas

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A imagem deles pode Mudar o Mundo!

Não é de hoje que os publicitários do mundo inteiro utilizam a imagem de celebridades para vender produtos de seus clientes.

Todos os dias, algum famoso aparece vestindo a camisa de alguma empresa para vender seus produtos. E eles além de vender, e vender muito, acabam influenciando, inclusive, os papéis das companhias listadas em Bolsa de Valores, como é o caso da brasileira Gisele Bündchen. De acordo com matéria da Agência Estado publicada no portal EXAME, a imagem da top model é responsável pela valorização de 15% das ações das empresas em que ela participa como garota propaganda e, apesar dos milionários contratos, estimados em US$ 2 milhões cada um, nunca a beleza de Gisele foi tão solicitada no mundo dos negócios.

Mas, a imagem também pode ser utilizada para Mudar o Mundo e não só para engordar as contas bancárias de artistas, atletas e tantos outros VIPs.

Acreditamos que, como as empresas, toda celebridade tem a obrigação de devolver à sociedade parte daquilo que ela lhe dá. Por isso, deveriam abraçar uma causa ou exercer sua responsabilidade social influenciando as pessoas, mostrando aos seus fãs qual o caminho a seguir, fomentando princípios e valores deixados lá na época dos nossos avós e também incentivar o trabalho voluntário, a cidadania, a solidariedade e todas as responsabilidades que todos nós temos em relação a integridade ética de conduta, o cuidado com os mais necessitados e, especialmente, com o tão castigado meio ambiente.

É isso que os fãs de Leonardo Di Caprio vão ver nas telonas do mundo todo logo, logo. Desta vez, ao invés de protagonizar uma milionária produção hollywoodiana com um caché lá nas alturas, ele seguirá o caminho trilhado por célebres colegas como a princesa Daina, a atriz Angelina Jolie e o cantor Sting.

Di Caprio é o produtor e apresentador do recém lançado documentário 11ª Hora (The 11th Hour em inglês) que tem por objetivo alertar a população mundial, as empresas e os governantes sobre as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global e a urgência de começarmos a fazer algo deste já!

O trailler (em inglês) está aqui. Aperte o play!

domingo, 12 de agosto de 2007

Valeu paizão!

Hoje se comemora o Dia dos Pais e não poderia deixar esta data passar em branco.

Somente quem já teve a oportunidade de ser pai pode compreender a emoção, a alegria, o amor e também as responsabilidades que todo pai carrega consigo.

Em minha vida, esta é a primeira vez que passarei este dia sem o meu pai... Muita saudade, paizão!

Mas, sei que tudo está nas mãos e no controle de Deus e Ele é soberano sobre todas as coisas... Meu coração e de minha família podem ficar entristecidos por mais algum tempo, mas o coração de Deus não... Deus está feliz, por ter recebido meu pai, seu filho, lá nos céus!

Uma das mais belas e conhecidas parábolas de Jesus Cristo é a do "Filho Pródigo" e representa o amor incondicional de Deus por cada um de nós e acaba espelhando também o amor de cada pai por seu filho.

Vale a pena você recordar:

Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.

Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.

Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado seu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai.

Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho; e o abraço e o beijou.

O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado seu filho; trata-me com um dos teus empregados’.

Mas, o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou a vida; estava perdido e foi achado'. E começaram a festejar o seu regresso.

Esta é a nossa sincera homenagem a todos os pais do Brasil.

sábado, 11 de agosto de 2007

Pendura? Só com a carteira da OAB

Há exatos 180 anos, em 11 de agosto de 1.827, um ato do imperador Dom Pedro I criava os cursos jurídicos no Brasil.

Todos os anos, os proprietários de restaurantes convidavam os seus clientes-estudantes para comer no local, por conta da casa, em comemoração ao aniversário da data e ao respeito que a profissão merecia (e merece).

Com o passar dos anos e com a diminuição dos convites, os alunos de direito começaram a praticar aquilo que ficaria conhecido como o Dia da Pendura, isto é, todo dia 11 de agosto, acadêmicos do todo o país visitam bares e restaurantes, comem e bebem, e mandam pendurar a conta. E, geralmente, o resultado é um estágio de algumas horas na delegacia mais próxima!

Ocorre que, muitos futuros advogados, se sentem no direito de antecipar a festa e comemorar por vários dias antes da data do tal aniversário (e depois também) e sem o mínimo bom senso. Vale destacar que são mais de 1.000 cursos de Direito em todo o país.

Nesta semana, dois grupos de estudantes, um da renomada Faculdade de Direito do Largo São Francisco ligada a Univesidade de São Paulo (USP) e outro da não menos conhecida Fundação Getúlio Vargas (FGV) foram parar em delegacias de São Paulo. A primeira turma pendurou R$ 1.000 num hotel na região da Avenida Paulista e a segunda R$ 300 num restaurante do Shopping Eldorado.

Evidentemente, que tal prática nunca deu em nada! O máximo é ficar retido até a assinatura do boletim de ocorrência e esperar sentado durante todo o curso de Direito algum comerciante lesado entrar na Justiça para tentar ser ressarcido.

Queremos sugerir uma mudança...

Só poderão comemorar o Dia da Pendura os bachareis do Direito com carteira de Advogado e assim, além de reduzirmos bastante o potencial do prejuízo dos empresários do setor de bares e restaurantes em função do baixíssimo índice de aprovação no Exame da OAB, com certeza, pouquíssimos Doutores praticarão um ato nada ético e absolutamente ilegal.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O poder dos consumidores

Clientes e consumidores são os responsáveis pela existência de qualquer empresa. Somos nós que concedemos o direito delas operarem como também temos o poder de fazer com que elas fechem as suas portas!

Esta consciência tem ganhado força em todo o mundo. A sociedade está muito mais atenta em relação às empresas e estas muito mais expostas (veja o post Tecnologia, Transparência e Responsabilidade).

Os chamados stakeholders estão de olhos bem abertos, não só em relação aos resultados econômicos e financeiros das empresas, mas principalmente, como o sucesso empresarial foi conquistado, como as questões envolvendo a responsabilidade social foram tratadas, os cuidados na preservação e conservação do meio ambiente e os caminhos que estão sendo trilhados na busca da sustentabilidade.

As empresas sabem disso e estão mudando até suas ações as quais estão ficando cada vez mais próximas do alardeado discurso empresarial, diminuindo assim, o abismo entre a Ética, o Discurco e a Ação.

Este fato é comprovado pela operação chinesa do líder global do mercado de fast food, o McDonald's.

Este mês, foi anunciado um aumento salarial a 95% dos mais de 50.000 empregados dos 815 restaurantes da rede McDonald's instalados em todo o território chinês.

Tudo começou em março deste ano, após denúncia publicada em jornal, acusando o gigante alimentício de explorar seus trabalhadores com o pagamento de salários inferiores ao salário mínimo. Concorrentes como o KFC (Kentucky Fried Chicken) e Pizza Hut também eram adeptos desta prática que foi confirmada após investigação conjunta do Ministério do Trabalho e do ACFTU (Sindicato Único da China).

O McDonald's negou as acusações afirmando cumprir as Leis e regras locais, mas acabou cedendo e aumentando as remunerações de seus funcionários "numa tentativa de recuperar a imagem e confiança dos clientes", segundo declarou um porta-voz do ACFTU.

Este é o poder que está em nossas mãos, mas somente poderá ser exercido se, cada um de nós, o fizer com consciência e responsabilidade.

Confira também: O fascínio da marca McDonald's nas crianças americanas

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Se não mexer no bolso... Quase nada vai mudar!

"A parte mais sensível do corpo humano é o bolso".

Sabe quem é o autor desta pérola? Não? Vamos dar uma dica! Ele é economista, professor, político de carreira e comandante do Ministério da Fazenda na época conhecida como "milagre econômico brasileiro" ainda na ditadura militar... Isso mesmo! Esta frase é do Delfim Netto.

Para alguns, uma expressão jocosa, bem humorada. Para outros, expressa uma infeliz realidade vivida pela sociedade descrita no post Topa Tudo Por Dinheiro.

Realmente é uma pena, pois a parte que deveria ser mais sensível em nós é o coração. Muitos de nós, deveríamos trocar um coração de pedra por um coração de carne... E assim, com absoluta certeza, o mundo estaria bem melhor!

Mas vamos em frente! Seguindo o citado jargão popular, o bolso também é a parte mais sensível, o local mais doloroso para as empresas. E acredito que para se mudar os maus comportamentos praticados por alguns profissionais e que, por muitas vezes, não são levados em consideração, contrariando até as determinações dos Códigos de Ética das empresas e ainda, em nome da proteção da reputação corporativa, são acobertados e além disso, não servindo como exemplo aos demais funcionários e ao mercado.

Algumas práticas estão ganhando força nos corredores e bastidores empresariais e gerando aquilo que ficou convencionado como DANO MORAL o qual é resultante de diversos comportamentos, dentre eles os mais usuais são o Assédio Moral e o Assédio Sexual.

Para que você entenda nosso raciocínio, vamos pegar como exemplo um caso vivido por uma das colaboradoras do Bradesco - o maior banco do Brasil e um dos maiores do mundo - que ingressou com ação trabalhista pedindo indenização no valor de R$ 400 mil por haver sofrido assédio sexual de seu gerente e, por não ceder a suas investidas, acabou sendo demitida dois dias após ter comunicado sua gravidez ao banco, vindo a sofrer aborto espontâneo.

Em sua defesa o Bradesco alegou falta de provas, principalmente, em função de não haver sido apresentado registro do fato na polícia. Entretanto, o juiz de primeiro grau condenou o banco ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 50 mil, destacando em sua sentença a mudança de comportamento da trabalhadora, de alegre e comunicativa para triste e calada, sofrendo, inclusive, redução de produtividade, o que comprovou o seu abalo emocional. Referida sentença teve como base os depoimentos das testemunhas as quais confirmaram o interesse especial do gerente pela funcionária, ficando provado que ele tocava nos ombros, pescoço e cabelos da bancária, fazendo-lhe convites para sair e até viajar. Além disso, o executivo comentava sobre seu interesse pela escriturária até nas reuniões com os colegas.

O Bradesco recorreu à segunda instância alegando que o “assédio sexual implica em importunação séria, grave e ofensiva, e não em simples gracejos ou paqueras” destacando que o gerente “poderia estar agindo de boa fé, porque não escondeu suas pretensões dos outros colegas”. Porém, os desembargadores do TRT reconheceram o abalo emocional, constrangimentos e humilhações sofridas no ambiente de trabalho pela empregada por quase dois anos e ampliaram o valor da indenização para R$ 70 mil em função de agravante: a demissão ocorreu durante gravidez gerando abalo emocional mais acentuado.

Como geralmente ocorre nas ações trabalhistas, o processo chegou ao TST, e dias atrás foi proferida a decisão mantendo a sentença da segunda instância e, portanto, não cabe mais recursos. Sendo assim, o Bradesco com lucro líquido em 2006 de mais de R$ 5 bilhões terá que pagar a "astronômica" e "estratosférica" indenização de R$ 70 mil a título de dano moral e o gerente poderá ainda responder por este ato na esfera penal.

Lamentavelmente, a Justiça brasileira continua a sentenciar levando-se em consideração o caráter pedagógico da pena e o porte econômico da empresa condenada, porém, sob a alegação de um injustificável "enriquecimento sem causa" do cidadão, acaba punindo grandes conglomerados econômicos com valores insignificantes que não servem nem para dar o necessário exemplo às demais empresas e muito menos para coibir atos semelhantes.

Esperamos que o aumento das ações por dano moral na esfera trabalhista possa servir para conscientizar nossos magistrados e consiga mudar este terrível paradigma em nosso país e assim, sigamos as severas punições econômicas impostas ás empresas em atuação nos países desenvolvidos com vistas a melhorar o ambiente interno corporativo.

E você, o que pensa disso tudo? Dê sua opinião!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Em qual mundo nossos filhos e netos viverão?

Durante décadas a expressão Desenvolvimento Sustentável (DS) ficou esquecida nos dicionários do mundo todo. Agora, com o aquecimento global a palavra que mais ouvimos é Sustentabilidade.

A impressão é de que o DS está presente somente no discurso de muitos governos e inúmeras empresas. Parece que as autoridades e executivos não querem ou ainda não sabem como crescer economicamente com desenvolvimento social e ambiental sustentáveis.

Os cientistas têm alertado... A mídia tem noticiado... Mas, na verdade, pouco tem sido feito em prol da redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE) para diminuir os efeitos do aquecimento global.

Será que ainda não são suficientes as terríveis e preocupantes previsões para um futuro próximo?

Nem a eminente escassez de água, o inevitável aumento da temperatura da terra, a desertificação acelerada, os degelos, a elevação do nível dos mares, a intensificação das tempestades e dos furacões, a extinção gradual e freqüente das espécies de animais, etc, etc, etc... É capaz de fazer o homem parar para refletir e agir antes que os danos à natureza possam ser irreversíveis e irreparáveis?

Como se não bastasse, um recente estudo elaborado por cientistas de várias instituições do Reino Unido e publicado na renomada revista científica britânica NATURE chama a atenção da comunidade internacional sobre mais um problema ocasionado pela emissão desenfreada dos GEE.

Essa pesquisa revela algo gravíssimo! Trata-se do acúmulo de ozônio superficial, o chamado troposférico, resultando no aumento da perda da capacidade das plantas de absorverem o CO2 (dióxido de carbono) em virtude dos poros das plantas ficarem obstruídos, potencializando, ainda mais, os efeitos negativos do aquecimento global.

Onde está a preocupação de nós adultos com as crianças que viverão neste mundo?

Onde foi parar o amor por nossos filhos e netos?

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A maior empresa do mundo

As estimativas indicam que o faturamento anual desta empresa é de US$ 8 trilhões o que representa mais de 60% de toda a riqueza produzida pela maior economia do mundo, os EUA, e quase 20% do PIB Global que em 2006 bateu a marca dos US$ 47 trilhões.

São 14 milhões de consumidores em todo o mundo. Só no Brasil são mais de 850 mil com idade que variam dos 15 aos 64 anos.

Além de nosso país estar entre os maiores potenciais de consumo, acaba assumindo um papel extremamente importante na cadeia logística global, por que é passagem obrigatória para as entregas no oeste da África e Europa.

A produção mundial anual é iniciada através da plantação de sua principal matéria-prima em mais de 150 mil hectares espalhados pelos quatro cantos do mundo, resultando em cerca de 800 mil a 1000 toneladas de produto bruto. A fábrica da Colômbia é a líder em produtividade com 650 mil toneladas/ano.

O ramo de atividade desta companhia é o mais rentável do mundo do negócios, apesar de toda a perda na comercialização do produto final estimada em 25% da produção total e que ocorre em 80% dos países do planeta. Para você ter uma idéia, no ano de 2005 foram perdidas/apreendidas 271t (toneladas) na Colômbia, 175t nos EUA, 59t na Venezuela, 43t no Equador e apenas 16t no Brasil.

Infelizmente, esta analogia foi realizada com base nos dados do Relatório sobre Drogas no Mundo (World Drugs Report em inglês) elaborado pelo UNODC - Escritório contra Drogas e Crime da ONU.

Conheça a sinopse deste documento em português ou, se preferir, acesse a íntegra do relatório em inglês.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Que saudade da época do "Fio do Bigode"

Não é de hoje que o prestígio, as perspectivas futuras, principalmente jogar no exterior, e o dinheiro são as únicas metas profissionais da grande maioria dos jogadores de futebol em todo o mundo.

E isso não é diferente na seleção brasileira. Vestir a camisa por amor ao país era um prática corriqueira de um passado distante.

O que não poderíamos imaginar é que esta retórica também valesse para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), comandada pelo polêmico Ricardo Teixeira.

A seleção brasileira é patrocinada pela Nike, Vivo e pelo Guaraná Antarctica da Ambev. E estas empresas também colocam suas marcas nos uniformes dos jogadores e de toda a comissão técnica.

Em 2004, a CBF assinou contrato de patrocínio com a Vivo no valor total de R$ 80 milhões pelo período de 10 anos, ou seja, o término deste instrumento se dará no final de 2.014, após a Copa do Mundo de Futebol aqui no Brasil... Essa é a nossa torcida e provavelmente deva ser o motivo pelo qual a CBF tenta voltar atrás nesta negociação (?!?) refletida num contrato assinado entre as partes.

A CBF entrou na Justiça para quebrar este contrato. As especulações do mercado dão conta de que a instituição máxima do futebol brasileiro “percebeu que o valor acertado com a Vivo é baixo porque o patrocínio vai até o final de 2.014”.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a decisão anterior que impede a CBF de quebrar o contrato com seu patrocinador. A CBF alega que vai recorrer desta decisão.

Há décadas, surgiu a expressão no FIO DO BIGODE que precedeu o lacre, a assinatura e a rubrica. Consistia em dar em garantia da palavra empenhada um fio da própria barba, retirado em geral do bigode. De origem controversa, bigode pode ter vindo da antiga expressão germânica pronunciada nos juramentos: “bi Gott”, ou “por Deus”.

Mesmo assim, durante décadas, representou os negócios fechados sem nenhum documento assinado, somente com a palavra do homem. Hoje, esse tipo de negócio também ficou lá no passado... Infelizmente, depois de dada a palavra, apertado as mãos e sacramentado um contrato, com firma reconhecida e registrado em cartório, muitos pessoas, empresas e instituições entram na justiça para se livrar do compromisso assumido.

Que saudade da época do fio do bigode!

Que saudade da época em que a palavra de um homem era sinônimo de honra, de honestidade e de integridade ética de conduta!

Que saudade da época em que a palavra de um homem valia mais do que tudo!