quinta-feira, 29 de março de 2007

Marco Bologna da TAM no Entrevista CEO

O serviço prestado por essa empresa proporciona a alguns poucos clientes um tremendo frio na barriga misturado com o sentimento de medo, porém para muitos, é uma sensação única, bastante prazerosa e um dos sonhos da humanidade que foi realizado pela primeira vez, há 100 anos por um brasileiro, pois afinal de contas: Você Nasceu Para Voar!

O Blog Ética nos Negócios foi honrado com a presença de Marco Antonio Bologna, presidente da TAM desde Janeiro de 2004 e o responsável por conduzir e manter a companhia na liderança do mercado de aviação no Brasil.

Acesse o Entrevista CEO e confira, além de um agradável bate papo, o posicionamento da TAM sobre a aquisição da Nova Varig pela GOL.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Dia Global do Voluntariado Jovem

Daqui há um mês, nos dias 27, 28 e 29 de abril será realizado, em 120 países, a maior celebração mundial de jovens voluntários do planeta, com eventos programados por uma série de ações voluntárias protagonizadas, principalmente, por jovens e crianças para proporcionar o início de mudanças positivas, pois com a participação de todos, nosso mundo pode ser melhor.

O Dia Global do Voluntariado Jovem celebra a cidadania e a solidariedade, tendo como objetivos:

1) Beneficiar a comunidade com ações concretas realizadas por jovens voluntários com as ações do Dia Global e, ao mesmo tempo, oportunizar ao jovem um papel ativo na proposição de soluções;

2) Reconhecer e valorizar a iniciativa anônima de jovens voluntários que vem atuando na comunidade, fazendo a diferença em seu entorno;

3) Sensibilizar e mobilizar uma nova geração de jovens voluntários, promovendo os benefícios do voluntariado jovem como meio efetivo na construção de sociedades mais fortalecidas e civicamente engajadas em causas de interesse social.

Conheça mais detalhes e participe!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Instituto Ética nos Negócios com Novo Web Site

A Associação Melhoramundo é uma ONG, sem fins lucrativos, que tem como missão promover a melhoria da qualidade de vida da população, o exercício da cidadania e o desenvolvimento humano através do ensino e da conscientização, da assistência social à criança e ao adolescente e da promoção da saúde integral do ser humano, além disso quer servir de apoio e estrutura a diversas instituições e iniciativas sociais que careçam de organização, planejamento, coordenação, divulgação e representação para desenvolver suas atividades.

Dentre os projetos da Melhoramundo, podemos destacar a Revista Melhoramundo, publicação on line sobre temas de extrema relevância e a ONG NA NET uma iniciativa para criação gratuíta de web sites para divulgação de instituições do Terceiro Setor e seus projetos sociais.

E, foi a Melhoramundo a responsável pela atualização do web site do Instituto Ética nos Negócios e deixamos aqui registrado nossos agradecimentos ao seu presidente, Alexandre Robles, e a toda sua equipe.

sexta-feira, 23 de março de 2007

O resultado final é sempre igual...

A equação acima, começou a ser construída em 2006 quando da oferta hostil da Sadia pelo controle acionário da Perdigão que na época, queimou três etapas previstas no novo estatuto da própria Perdigão, criado quando a empresa decidiu pulverizar seu controle acionário e passar para o Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

A operação completa foi estruturada pelo Banco Real ABN Amro que incluía um empréstimo ponte à Sadia de até R$ 4 bilhões em razão do valor da oferta para aquisição de 100% das ações da Perdigão ser superior a R$ 3,7 bilhões (Saiba mais sobre a tomada de controle hostil)

No mês passado a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americano (equivalente a CVM – Comissão de Valores Mobiliários do Brasil) puniu com pesada multa em dólar e proibição pré-determinada de atuação no mercado, o ex-diretor financeiro da Sadia por 12 anos, Luiz Gonzaga Murat Júnior e o ex-funcionário do Banco Real ABN Amro, pertencente ao time de fusões e aquisições, Alexandre Ponzio de Azevedo, por uso de informação privilegiada, o chamado insider trading, na negociação com ações da Perdigão no período da oferta hostil feita pela Sadia.

A punição realizada pela SEC levou a nossa CVM a iniciar procedimento administrativo com o objetivo de investigar outras pessoas envolvidas, haja vista que a própria Sadia informou, recentemente, que Romano Ancelmo Fontana Filho, sobrinho de Attilio Fontana, fundador da companhia, está envolvido neste caso, sendo esta a razão de sua renúncia do conselho de administração no final do ano passado.

Por vezes, as empresas preferem omitir a verdade dos fatos até onde é possível, por receio de que os atos errôneos praticados por seus colaboradores, se vierem à tona, possam arranhar sua imagem e reputação, mesmo sabendo que, todos nós, temos plena consciência de que nenhuma empresa está blindada contra esse tipo de situação, pois as empresas são formadas por pessoas e estas podem deixar sua integridade e honestidade de lado... Porém, uma coisa é certa, pode até demorar, mas invariavelmente, o resultado final é sempre a favor da Ética nos Negócios e, conseqüentemente, em benefício das próprias empresas!

Quer ver só? Acompanhe a construção dessa recente equação... Fique de olho em seus desdobramentos e confira depois o resultado, aqui antecipado.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Se ainda restavam dúvidas...

Após a publicação do post CEO da Globo esclarece com as explicações do presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, sobre a descabida notícia que circula na internet em relação ao Criança Esperança, recebemos e-mails questionando se bastaria a versão dada pela empresa envolvida.

Informamos a todos que a tal mensagem (A Rede Globo Treme) além de não ser assinada por ninguém - seja um(a) cidadão(ã) ou uma instituição - não existe consistência alguma, principalmente, em função da falta de comprovação daquilo que é "denunciado". Então, a palavra do presidente de um empresa deve ser levada em consideração muito mais do que a de um "anônimo" ainda por cima, sendo esses esclarecimentos confirmados e validados pela própria UNESCO, órgão das Nações Unidas (ONU) respeteitado em todo o mundo.

Mas, para que não reste a mínima dúvida, a Secretaria da Receita Federal (SRF) falou ao Blog Ética nos Negócios, através de sua assessoria de imprensa, se pronunciando a respeito desse assunto:

"A legislação é clara ao só permitir a dedução de doações ao
Fundo da Criança e do Adolescente, seja ele nacional,
estadual ou municipal, e as de incentivo à cultura e à
atividade audiovisual, observados o limite e as condições legais"

"A TV Globo recebe as doações e repassa os recursos
para a UNESCO. Trata-se de recursos de terceiros
que deve simplesmente transitar pela contabilidade da
empresa, ou seja, a TV Globo deve funcionar apenas
como arrecadadora e repassadora dos recursos. Portanto,
são recursos que não podem transitar pela contabilidade
da empresa e, por conseqüência, não há que se falar em
dedutibilidade de qualquer espécie"

E assim, mais uma vez, cai por terra essa falsa mensagem por que, em hipótese alguma, a Rede Globo poderia se beneficiar de qualquer abatimento de impostos.

Este assunto que já estava encerrado... Agora está enterrado!

quarta-feira, 21 de março de 2007

O BRIC e a pirataria...

A sigla BRIC serve para identificar os 4 principais países emergentes na economia mundial: Brasil, Rússia, Índia e China. Acontece que essas nações também são conhecidas pela ineficiência na proteção da propriedade industrial.

Um levantamento feito pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria) que entrevistou empresas que operam em 48 países, apenas China, Rússia e Índia tiveram desempenho pior do que o Brasil.

As empresas ouvidas disseram acreditar que 50% dos países nos quais elas atuam não têm legislação adequada para conter a pirataria e 63% alegam que o problema principal é fazer com que as leis já existentes sejam cumpridas, além disso a quantidade de recursos destinados pelos governos ao combate de mercadorias falsificadas é um fator determinante no sucesso de uma campanha de combate à pirataria.

Esse estudo classificou os países considerando dois fatores: a falta de vontade governamental de cumprir suas obrigações internacionais e a ausência de empenho da mídia para conscientizar a população, porque a opinião pública possui uma visão desfavorável sobre a proteção da propriedade intelectual, o que dificulta a fiscalização. Já em países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França (os mais bem classificados) tanto a mídia quanto o público colaboram no combate à falsificação. O estudo aponta os modelos desses países como exemplo a ser aplicado em outras nações.

Essa pesquisa sugere ainda que os governos dos países com pior desempenho precisam ser convencidos de que os benefícios econômicos imediatos proporcionados pela pirataria não compensariam os danos, no longo prazo, à sua imagem para investidores internacionais.

Em alguns países, a pirataria e a falsificação são fatos tão graves que até refrigerante é "clonado". Veja só:

DIGA NÃO A PIRATARIA

terça-feira, 20 de março de 2007

CPFL: Exemplo de Ética, Transparência e Coragem

A história da Companhia Paulista de Força e Luz, a CPFL Paulista, remonta o inicio do século e se confunde com a trajetória de empreendedores paulistas como os seus fundadores em 1912 que iniciaram a tarefa de tornar realidade a iluminação das ruas, casas e a movimentação de motores, com a eletricidade gerada nas usinas hidrelétricas.

Depois de ter sido incorporada por um grupo norte-americano e anos mais tarde pelo Governo do Estado de São Paulo, a CPFL Paulista foi privatizada em 1997, durante o governo tucano de Mario Covas, através de leilão onde o consórcio VBC (Votorantim, Bradesco, Camargo Corrêa), a 521 Participações S/A e a Bonaire (empresa formada por fundos de pensão) adquiriu o controle acionário por R$ 3,014 bilhões em um dos maiores negócios do programa de privatização já realizado até hoje no país.

Seus novos acionistas iniciaram uma nova fase na empresa e nestes 10 anos muita coisa mudou... Até o nome... Hoje é a CPFL Energia S/A uma das maiores companhias privadas do setor elétrico brasileiro, atuante nos mercados livre e regulado.

Ao nosso ver, um dos passos mais importantes da nova gestão foi a elaboração do Código de Ética e de Conduta Empresarial da CPFL em 2001, tendo inclusive, sido amplamente disseminado e tema de atividades de reflexão entre os colaboradores através de "12 Seminários de Reflexão sobre Ética", com a participação efetiva de mais de 1.200 colaboradores diretos e de empresas prestadoras de serviços.

No final do ano passado, a CPFL Energia deu um novo passo em direção a excelência na integridade ética nos negócios, atualizando seu próprio Código de Ética e de Conduta Empresarial que tem por finalidade assumir ainda mais, efetiva e publicamente, seus princípios e diretrizes éticas e assim, contemplar os elementos essenciais que devem estar presentes nas relações das empresas do grupo com seus diferentes públicos: acionistas, clientes, colaboradores, fornecedores, prestadores de serviços, concorrentes, governos, comunidade e sociedade (veja o sumário do código).

Esse instrumento é, sobretudo, um mapa de valores, um conjunto de grandes diretrizes, um referencial de conduta moral e ética para nortear as ações e decisões de todos os colaboradores, independente do nível hierárquico e a sua não observância, sujeitará à aplicação das punições previstas nas normas internas da empresa e na legislação brasileira, podendo, inclusive, levar a rescisão do contrato de trabalho. Além disso, num sentido mais amplo, a CPFL traz à luz suas próprias responsabilidades perante as comunidades, a sociedade e a cadeia de relacionamentos com o objetivo de explicitar seu posicionamento e, desta forma, contribuir para a construção de relações baseadas na confiança, na integridade e no respeito.

Mas, não é apenas isso, o grupo CPFL expressa seu compromisso com o cumprimento efetivo do seu Código de Ética e de Conduta Empresarial ao disponibilizar Canais de Acesso - que fazem parte do Sistema de Gestão e Desenvolvimento da Ética - para qualquer um dos stakeholders da CPFL fazer chegar ao seu conhecimento críticas, sugestões, denúncias e reclamações.

As Denúncias de Transgressões ao Código de Ética são valorizadas pela CPFL desde que não sejam vazias, conspiratórias ou vingativas e quando um profissional tiver conhecimento de fatos, dados ou situações que possam prejudicar a empresa, seus colaboradores ou demais públicos de interesse da companhia deverá fazer o relato aos órgãos competentes, sendo que não serão admitidas retaliações ou punições contra estes profissionais ou quaisquer pessoas que apresentem suas críticas, sugestões, denúncias ou reclamações.

O compromisso da CPFL é levado tão a sério que, além de destacar na página inicial de seu web site corporativo o Código de Ética, todos os seus consumidores estão recebendo suas contas de luz com a seguinte mensagem que se encontra em local de destaque:

Realmente, esse é um exemplo de atuação responsável, de ética e de transparência, mas acima de tudo, de coragem, pois somente as empresas que têm suas ações empresariais em linha com seu discurso corporativo, podem tomar uma atitude como esta!

Parabéns CPFL Energia e que mais empresas possam se juntar nesse compromisso e assim, conseguiremos construir, mais rapidamente, uma sociedade ética, consciente e sustentável.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Um exempo a ser seguido pelo varejo brasileiro

Muita gente deve se recordar de um produto que virou sinônimo de saco plástico: o sanito, se tornando item obrigatório na lista do supermercado dos brasileiros para embalar o lixo produzido em suas casas.

Anos se passaram e com eles a mudança no mercado e nos hábitos do consumidor. Com a inflação sob controle, a produção foi priorizada gerando o natural aumento da competitividade e, consequentemente, a busca por produtividade e rentabilidade. Os clientes aposentaram os sanitos em razão das sacolas de papel terem sido substituídas pelas tradicionais sacolinhas plásticas e não só nos mercados, supermercados e hipermercados, a “plasticomania” espalhou-se pelo varejo do país e com isso, esse tipo de sacola passou a armazenar o lixo da maioria dos lares.

O que pouca gente sabe é que essas sacolas são um dos grandes inimigos da natureza, pois o plástico é um dos produtos mais resistentes no meio ambiente. Você sabia que essas sacolas demoram cerca de 400 anos para se decompor totalmente nos lixões ou aterros sanitários de sua cidade? Saiba mais sobre esse problema no post A Farra dos Sacos Plásticos.

Um excelente exemplo está vindo do Governo do Estado do Paraná onde são produzidas cerca de 80 milhões de sacolas plásticas, o que representa 20 toneladas depositadas no meio ambiente. A Secretaria do Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Ministério Público (MP-PR) estão determinando aos varejistas que busquem alternativas para as nocivas sacolas. Uma delas, é a sacola biodegradável que segundo estudos, levam apenas 18 meses para se decompor em função de um composto químico que as torna mais sensível à luz solar, temperatura e umidade do ar, o que acelera o processo de decomposição.

A única desvantagem dessa nova sacola é o preço, entre 10 e 15% mais alto que a convencional, ou seja, a ínfima quantia de R$ 0,75 por cada kilo de sacola plástica adquirida pelo varejista.

O presidente da Apras - Associação dos Supermercados do Paraná, Everton Muffato, descarta repassar o aumento para o consumidor, mas negocia redução de impostos com o governo e defende que “o passivo ambiental que se reduz é mais importante que a diferença de preço” além de acreditar que haverá um “ganho de imagem para o setor e para a sociedade de maneira geral“.

Esperamos que o próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Associação dos Supermercadistas do Brasil (Abras), Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) e, especialmente, os Varejistas Responsáveis, abracem esta causa e possam contaminar todo o varejo brasileiro com mais essa prática consciente nos negócios.

sexta-feira, 16 de março de 2007

CEO da Globo esclarece...

Todos nós sabemos a força que a rede mundial de computadores ganha em vários contextos da sociedade, inclusive transformando a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, como sempre, existem os benefícios e os dissabores também.

Muitas pessoas utilizam a internet com responsabilidade... Outras nem tanto e essas, acabam congestionando o sistema com spans, disseminando vírus e infestando nossas caixas postais com mensagens de todos os tipos, dentre elas as bombásticas que, em sua maioria, não correspondem a verdade dos fatos, mas se espalham com se fosse.

Nossa instituição, ao receber alguma dessas mensagens as quais dizem respeito a nossa missão e trabalho prioritário - fomentar a Ética nos Negócios - tem por hábito, questionar diretamente a empresa envolvida. E, foi isso que fizemos!

Circula na internet a mensagem intitulada "A Rede Globo Treme" informando que a maior emissora de TV do país e a responsável pelo tradicional programa Criança Esperança - que está em sua 21ª edição e nesse período já arrecadou quase R$ 200 milhões e atendeu mais de 5.000 projetos sociais em prol de milhares e milhares de crianças brasileiras - acaba se beneficiando do abatimento de impostos por contabilizar, em sua declaração junto a Secretaria da Receita Federal (SRF), o valor total arrecadado anualmente e doado ao organismo da ONU (Organização das Nações Unidas) que administra tais recursos: a UNESCO.

Sobre isso, o CEO das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho, informou ao Blog Ética nos Negócios se tratar de "notícia descabida" e pede para que acessemos a nota da emissora assinada por Luis Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação e também o manifesto da própria UNESCO sobre esse lamentável ocorrido.

Para nós, assunto encerrado!

Agradecemos o presidente da Globo por seus esclarecimentos e contamos com todos vocês para nos ajudar a espalhar o antídoto da verdade para acabarmos com esse boato e assim, o Criança Esperança continuar com total credibilidade e o costumeiro apoio de todos nós brasileiros.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Parabéns Honda

Pelo sétimo ano consecutivo a ACEEE (American Council for an Energy Efficient Economy) - órgão independente e sem fins lucrativos dedicado à pesquisa do uso eficiente de energia - elegeu o Honda Civic GX - movido a gás natural - como o automóvel menos poluente do planeta em 2007, comprovando a liderança da montadora japonesa na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias ecologicamente responsáveis.

Dentre os critérios analisados se destacam: economia de combustível, impactos da poluição sobre a saúde e efeitos no aquecimento global e assim, cada modelo de veículo recebe uma pontuação.

Além disso, este também é o sexto ano que a HONDA ocupa pelo menos 4 das 12 posições no ranking. Outros veículos que apareceram na tradicional lista é o modelo Honda Fit e o primeiro híbrido lançado no mercado americano, o Honda Insight, movido à gasolina e eletricidade. Outro destaque previsto para iniciar produção em escala limitada em 2008 é o Honda FCX a célula de combustível (sistema que converte hidrogênio em eletricidade) para atender o mercado norte-americano e japonês.

E ainda no mês passado, a Honda Racing F1 Team anunciou uma importante e inovadora iniciativa para a temporada 2007 tendo com objetivo aumentar a conscientização dos fãs, patrocinadores, clientes e do público em geral sobre os problemas ambientais que o mundo está enfrentando, em especial, as mudanças climáticas causadas pelos gases de efeito estufa (GEE) que resultam no aquecimento global.

O carro foi batizado de F1 RA107 com uma enorme imagem da terra no lugar das propagandas e logotipos de patrocinadores. Acesse o site da Honda Racing F1 Team e conheça mais detalhes.

Parabéns a Honda e esperamos que muitos se juntem a esse seu compromisso e bons exemplos.

terça-feira, 13 de março de 2007

Comissão de Educação x Projeto RSC na Escola

Semana passada, o Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios foi convidado a apresentar o Projeto RSC na Escola ao presidente da Comissão de Educação (CE) do Senado Federal, Senador Cristovam Buarque que além de ser um "Ativista da Educação", buscando revolucionar o ensino no Brasil, é fundador da instituição Missão Criança - Mania de Educação e do Blog do Cristovam.

O Projeto RSC na Escola tem por objetivo introduzir, no contexto escolar, os fundamentos da Responsabilidade Social Corporativa em toda a sua amplitude (ética, cidadania, responsabilidade social e ambiental, e desenvolvimento sustentável) e assim, contribuir com a formação de adultos-cidadãos e líderes socialmente responsáveis.

A base deste inovador empreendimento social é o Livro RSC Adolescente e o Gibi do Ético, o ET legal (Conheça a primeira historinha).

O presidente da Comissão de Educação se comprometeu a enviar correspondência para o CONSED - Conselho Nacional de Secretários de Educação e para a UNDIME - União dos Dirigentes Municipais de Educação recomendando o projeto e destacando sua importância e qualidade, pois avaliou: “É a forma de termos uma sociedade melhor. Ou começamos ensinando para as crianças comportamento ético ou teremos adultos que não se comportarão decentemente”.

Veja a íntegra da notícia na Agência Senado e na Rádio Senado.

segunda-feira, 12 de março de 2007

A Ética nos Negócios e a Sustentabilidade

Em qualquer situação, ao escrevermos a expressão Ética nos Negócios, não levamos em consideração as regras descritas nos manuais de redação da língua portuguesa, porque nossa intenção é enfatizar e destacar a relevância que a Ética deve ter no contexto corporativo de qualquer empresa, independente de seu ramo ou porte.

Para nós, é a Ética nos Negócios o alicerce da gestão responsável que, necessariamente, deve englobar a Responsabilidade Ética, a Responsabilidade Social e a Responsabilidade Ambiental, o que chamamos de Tripla Responsabilidade Corporativa, pois tais responsabilidades são inseparáveis e até indistinguíveis, e somente o exercício dessas responsabilidades é que levará uma empresa a trilhar o caminho da tão sonhada Sustentabilidade. Além disso, a Ética nos Negócios é a principal ferramenta de aferição da atuação responsável de uma empresa.

Para falar sobre esse assunto nada melhor do que conversamos com uma das maiores estudiosas em Ética nos Negócios em nosso país.

O Blog Ética nos Negócios tem o prazer de receber a Profª Maria do Carmo Whitaker.

Sua formação acadêmica é impecável e sua experiência profissional invejável. Acesse seu currículo e veja como não estamos exagerando nem um pouco.

Como se não bastasse, a Profª. Maria do Carmo é escritora e seu mais novo trabalho foi recém lançado pela DVS Editora. Trata-se do livro Ética na Vida das Empresas Depoimentos e Experiências, no qual participou como coordenadora e autora de um artigo.

Blog: Obrigado por aceitar nosso convite. É uma satisfação para nós receber uma das maiores especialistas do país e, além de tamanho conhecimento e competência, você também é uma “Militante da Ética nos Negócios”. Queremos começar esse bate papo, pedindo para você falar sobre seu mais novo trabalho, o livro “Ética na Vida das Empresas Depoimentos e Experiências”. Fique à vontade!
Profª. Maria do Carmo: O objetivo do livro é compartilhar com empresários, administradores e profissionais que tenham interesse no desenvolvimento da gestão da ética e no treinamento de seus colaboradores, um material muito rico que, despretensiosamente, como relatarei, foi colhido no site que coordeno.
O livro consta de duas partes. A primeira se compõe de entrevistas, concedidas por renomados diretores de empresas, professores e consultores que transmitem suas experiências e demonstram como utilizar novas ferramentas no desenvolvimento da gestão da ética, da responsabilidade social e da sustentabilidade, nas diferentes instituições.
Os Ensaios constituem a segunda parte. São matérias redigidas por profissionais que revelam suas práticas sobre temas palpitantes e definem aqueles valores que dão sentido à suas vidas no contexto do trabalho.
Quanto mais a mídia notícia casos de fraude, corrupção e escândalo, seja na esfera pública, seja no âmbito privado, tanto mais aumenta a responsabilidade dos que acreditam que têm uma missão a cumprir e não se deixam levar pelos acontecimentos.
O que me moveu a publicar este livro foi a percepção de que não se pode presenciar de braços cruzados a situação de descalabro moral pela qual passamos. Assim, estou fazendo minha modesta contribuição, que, aliás, não é minha, é de todos os que forneceram os conteúdos para esta publicação, a quem agradeço com grande reconhecimento pelos seus trabalhos.

Blog: Você também é a responsável pelo Portal Academus que contêm uma área específica para a Ética Empresarial. Fale-nos sobre esse trabalho?
Profª. Maria do Carmo: O tema da ética nos negócios e nas empresas sempre me instigou. Paralelamente à outras atividades, coordeno o site Ética Empresarial, hospedado no Portal Academus e lá vou inserindo tudo que se refere à ética nos negócios e nas empresas, à responsabilidade social e à sustentabilidade. Iniciei entrevistando importantes empresários, dirigentes de empresas, professores, jornalistas e consultores que lidam com o tema, na tentativa de conciliar a sua experiência com os fundamentos acadêmicos que forneciam respaldo ao trabalho desenvolvido nas organizações.
Surgiram, além das entrevistas, os ensaios, as notícias, estudos de caso, monografias, sala de leitura, os códigos de ética de algumas entidades, as informações sobre eventos, as conexões de interesse, que estabelece um link com distintas entidades nacionais e estrangeiras envolvidas com esses assuntos. O conteúdo do site cresceu e ensejou o registro de um domínio diferente para o site de ética empresarial, que continua a integrar o Portal Academus. Foi esse material, despretensiosamente reunido, que tornou possível a edição do livro Ética na vida das Empresas Depoimentos e Experiências.

Blog: Foi uma surpresa para nós, saber como o Profº Silveira Bueno define a palavra Ética: “Parte da filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e a sociedade”. Qual seu entendimento a respeito dessa expressão para definir Ética?

Profª. Maria do Carmo: Prefiro adotar a definição de ética proposta pelo autor espanhol, Angel Rodriguez Luño. “Ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade do agir humano; isto é considera os atos humanos enquanto são bons ou maus”. Parece-me mais apropriada e abrangente.

Blog: Qual a importância da Ética nos Negócios na vida das empresas? O que a Ética a significa para o sucesso e a perenidade da empresa? A Ética pode ser considerada a principal vantagem competitiva?
Profª. Maria do Carmo: A importância da ética nos negócios é, simplesmente, fundamental na vida das empresas. A ética certamente contribuirá para o sucesso e a perenidade da empresa, se houver competência administrativa, respeito pelos acionistas, consideração pelos colaboradores e a conquista de seu comprometimento. Se houver seriedade e intransigência no relacionamento com representantes dos órgãos governamentais, foco no cliente e a busca de sua satisfação. Se houver relação de parceria com os fornecedores, se houver, em suma, a busca sustentável do lucro.
Se a ética é uma vantagem competitiva? Sem dúvida a empresa, cuja imagem ética é reconhecida pelo mercado, tem vantagem em relação à outra cuja imagem foi lesada, por diversos problemas, como fraude, corrupção, assédio moral ou outra causa que destrói a sua reputação. O fato é que a ética está muito acima da imagem da empresa ou de sua boa reputação. A ética deve emergir de uma necessidade de seus fundadores, proprietários e administradores e não ser adotada como um valor externo, que está na moda, ou na pauta dos empresários e da mídia. A ética não pode ser instrumento que sirva de fachada para certas empresas que pretendem acobertar problemas institucionais ou de imagem.
Talvez seja possível dizer que, sendo a ética considerada fundamental na vida da empresa e que esta convicção se reflete na atitude das pessoas que a representam e nela trabalham, a vantagem competitiva venha por conseqüência.
Em certa oportunidade, uma jornalista me fez pergunta semelhante. Após ouvir a minha resposta, equivocadamente concluiu: se a ética dá lucro, então, vamos ser éticos... É o clássico exemplo da instrumentalização da ética e da inversão de valores.

Blog: Em sua opinião, qual a relação entre a Ética nos Negócios e a Sustentabilidade?
Profª. Maria do Carmo: Há grande relação entre ambos os conceitos. Mas, sem dúvida, a ética, por dizer respeito ao ser humano, à sua conduta, à sua consciência, às suas escolhas e às suas intenções, está, segundo meu modo de ver, acima da sustentabilidade, pois garante a dignidade da pessoa.
Se todos os cidadãos fossem éticos, provavelmente, a questão da sustentabilidade estaria resolvida. É preciso que haja solidariedade entre as pessoas, respeito ao meio ambiente, espírito empreendedor, trabalho sério, honradez e comprometimento. Com pessoas assim, seria perfeitamente possível praticar a sustentabilidade, no sentido de “satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”, como propôs a primeira ministra norueguesa., Gro Harlem Brundtland, nos idos de 1980.
Sob o ponto de vista corporativo poderíamos afirmar que a ética permite manter uma empresa socialmente responsável, economicamente viável e ecologicamente sustentável.
Blog: Recentemente, visando motivar o maior número de empresários, dirigentes e executivos na elaboração e adoção do Código de Ética em suas empresas, nossa instituição lançou a 1ª Pesquisa sobre Código de Ética Corporativo do Brasil, utilizando como banco de dados as 500 empresas de maior destaque no cenário nacional constante da tradicional publicação da Revista EXAME, As Melhores e Maiores (2006). Qual a importância de uma empresa elaborar e adotar um Código de Ética? Quais as vantagens e benefícios desse instrumento?
Profª. Maria do Carmo: A empresa que implanta o código de ética revela sua sensibilidade para com o tema, assegura a sua sobrevivência e agrega valor à sua imagem. A sua implantação supõe um verdadeiro processo. É preciso ter muito cuidado para que o código de ética seja, de fato, vivido por cada integrante da empresa, desde a alta administração até o chão de fábrica. É imperioso que haja consistência e coerência entre o que está disposto no Código de Ética e o que se vive na organização. Caso contrário, a existência de um código de ética formal, imposto apenas para cumprir exigência da matriz, ou de algum fornecedor, por exemplo, deporia contra a própria imagem da empresa e de seus responsáveis.
Mas, a empresa que adota um código de ética, por convicção de seus gestores, que sentem a necessidade de implantá-lo, envolvendo todos os seus integrantes, traz enormes benefícios. Como ensina a Profª Dra. Maria Cecília Coutinho de Arruda, fundadora do Centro de Estudos de Ética nas Organizações – CENE da FGV- EAESP, este documento tem inúmeras vantagens: fornece critérios ou diretrizes para que as pessoas se sintam seguras ao adotarem formas éticas de se conduzir; garante homogeneidade na forma de encaminhar questões específicas; aumenta a integração entre os funcionários da empresa e estimula o comprometimento deles; favorece ótimo ambiente de trabalho; desencadeia produção de boa qualidade, alto rendimento e por via de conseqüência, ampliação dos negócios e maior lucro. Além disso, protege interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização, facilita o desenvolvimento da competitividade saudável entre concorrentes, consolida a lealdade e fidelidade do cliente, atrai novos clientes e estimula fornecedores, colaboradores e parceiros a se conduzirem dentro de elevados padrões éticos.

Blog: Nessa inédita pesquisa também identificamos que muitas empresas em atuação no país não divulgam seu Código de Ética no web site corporativo do Brasil, entretanto, muitas delas, o fazem no site global, disponibilizando-o em vários idiomas, inclusive o português. A que se deve esse fato? Tem a ver com cultura corporativa de cada país? E como essa cultura empresarial do Brasil pode ser mudada?
Profª. Maria do Carmo: Aproveito esta oportunidade para cumprimentá-los pela excelente pesquisa realizada por essa instituição sobre códigos de ética corporativos.
No código de ética , em geral, estão expostos os deveres e obrigações tanto da empresa como de seus interlocutores “stakeholders”. Em alguns momentos, o código de ética poderá ser uma faca de dois gumes, poderá se voltar contra a empresa, quando ela, por meio de seus representantes, não sustenta o que escreveu em seu conteúdo. Pode ser que algumas empresas brasileiras não divulguem seu código de ética para o público geral, a fim de se precaverem ou para não se comprometerem. Tudo isso é suposição. Que tal incluir esta indagação às empresas, na próxima pesquisa que organizarem?

Blog: Para muitos, não é o Código de Ética que vai fazer com que uma empresa seja mais ou menos ética? Você concorda com essa afirmação?
Profª. Maria do Carmo: Concordo plenamente. Como você. mesmo afirmou, o código de ética é um instrumento e, como instrumento, serve para realizar a missão, visão e valores da empresa. Mas, existem outros instrumentos que podem atingir a mesma finalidade. Isto significa que para ser ética não é imprescindível que a empresa tenha um código de ética. O que importa é a cultura da empresa e as atitudes de todos os seus integrantes, da cúpula ao chão de fábrica. O que importa é que sejam preservados os seus valores, que não se permita transigência com os seus princípios. Importa, enfim, que se adote uma filosofia de trabalho que priorize a coerência entre o que se diz e o que se faz.

Blog: Para finalizar, quais seus conselhos para àqueles executivos ou empresários que desejam adotar o Código de Ética em suas empresas?
Profª. Maria do Carmo: A empresa é um campo muito fértil para desenvolvimento de posturas éticas. De fato, sendo a realidade humana a própria fonte da ética, o convívio entre pessoas provenientes de diferentes segmentos da sociedade e com formação diversa, é um campo propício para a criação de valores e princípios que atingem os negócios.
Em vista disto, aconselho aos empresários e executivos que desejam implantar código de ética em suas empresas, que aproveitem toda a riqueza que cada integrante da empresa carrega potencialmente e deflagrem o processo, reunindo as idéias e sugestões dessas pessoas. É claro que antes disso devem ter delineado estrategicamente um plano de fixação da missão, visão e valores que a empresa deseja definir para si.
Um conselho final: não adotem código de ética se não estiverem plenamente convencidos de sua necessidade e de que eles devem servir de inspiração para as pessoas e não, de instrumento de pressão.

Blog: O Blog Ética nos Negócios agradece sua participação. Foi uma honra para nós. Obrigado Profª Maria do Carmo Whitaker.
Profª. Maria do Carmo: Agradeço o convite e a divulgação do livro

sexta-feira, 9 de março de 2007

Charles Tang da CCIBC no Entrevista CEO

A China conta com 1,3 bilhão de consumidores, PIB estimado de quase US$ 9 trilhões que faz da economia chinesa a 4ª maior do mundo e que vem apresentando crescimentos anuais em torno de 10%. Cerca de 70% do PIB chinês provém de comércio internacional que cresce em média 30% ao ano. A renda per capita anual é de US$ 3,6 mil.

Em 2004, o comércio bilateral entre Brasil e China totalizou US$ 12,4 bilhões, um incremento de 55% em relação ao ano anterior. A China está em franco desenvolvimento sustentado, com uma taxa de juros anual de 2,5% e uma inflação inferior a 2,4%.

Nosso entrevistado de hoje no Blog Ética nos Negócios é o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), Charles Andrew Tang.

Acesse o Entrevista CEO e confira!

quarta-feira, 7 de março de 2007

A improbidade e a impunidade...

De acordo como dicionário da língua portuguesa do Profº Silveira Bueno a palavra IMPROBIDADE significa:
- desonradez
- canalhice
- falta de honra
- desonestidade
A Improbidade Administrativa é o termo para expressar atos ilícitos praticados por servidores da administração pública (federal, estadual e municipal) e também por prefeitos, governadores e presidente (cargos executivos conquistados pelo voto da população).
O Profº Silveira Bueno define a palavra IMPUNIDADE como a "falta de castigo devido".
Os senadores acabaram de aprovar e enviar para apreciação da Câmara do Deputados a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) nº 358/05 que estabelece foro privilegiado para ações que envolvam improbidade administrativa, beneficiando ocupantes e ex-ocupantes de cargos públicos. Significando, na prática, agravar a situação caótica de morosidade nos julgamentos e aumentar a impunidade.
Nós podemos fazer a nossa parte contra mais essa manobra política que tem como objetivo continuar premiando os maus políticos brasileiros. É fácil... Basta você acessar o Participação Popular da Câmara dos Deputados e enviar sua mensagem contra a aprovação da PEC 358/05.
Esse movimento foi uma iniciativa da coordenação do CAO - Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Cidadania, órgão do MP-SP - Ministério Público do Estado de São Paulo, na pessoa do procurador de Justiça, Dr. João Francisco Moreira Viegas que divulgou um comunicado geral aos promotores e procuradores e também apresentou um modelo de carta que poderá ser enviada a deputados federais pedindo a rejeição da proposta. Saiba mais nesse link da Última Instância - Revista Jurídica.
Exerça sua cidadania... Exiga Ética nos Negócios Públicos... Diga não a impunidade!

terça-feira, 6 de março de 2007

Qual o significado da palavra "família"?

O publicitário William Thomaz nos enviou uma mensagem muito interessante com o significado da palavra família. Veja só:
Você tem consciência que se morrêssemos amanhã,
a empresa onde trabalhamos substituir-nos-ia rapidamente?
Mas, a família que deixamos para trás, sentirá a nossa
falta para o resto das suas vidas.
Pensando nisto, já que perdemos mais tempo
com o trabalhodo que com a família, parece um
investimento muito pouco sensato, não acha?
Afinal, qual a moral da historia?
Você sabe o que significa a palavra "família" em inglês?
FAMILY
(F)ather (A)nd (M)other (I) (L)ove (Y)ou
Traduzindo: Pai e Mãe, Eu Amo Vocês

segunda-feira, 5 de março de 2007

Antonio Vives do BID no Entrevista CEO

O entrevistado de hoje no Blog Ética nos Negócios é um cidadão espanhol e uma das maiores sumidades no tema Responsabilidade Social Corporativa na atualidade.

Trabalha há 26 anos no renomado Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Seu nome é Antonio Vives, executivo responsável pelo Departamento de Desenvolvimento Sustentável e coordenador geral da Iniciativa Interamericana de Capital Social, Ética e Desenvolvimento.

Acesse o Entrevista CEO e confira!

sexta-feira, 2 de março de 2007

A importância da Integradade Ética

De acordo com o Profº Silveira Bueno a palavra íntegro quer dizer: perfeito, reto, justo, inatacável. Já a palavra ético é definida como: relativo aos costumes, moral. Então, integridade ética pode ser resumida como retidão de comportamento.

O que mais nos chama a atenção é que esse mesmo estudioso do nosso idoma nos ensina que a ÉTICA é a “parte da filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e a sociedade”. Confesso que nunca havia lido nada parecido... É algo para refletirmos! Recentemente, publicamos duas matérias sobre ética e vale a pena serem vistas novamente. Uma delas é Os Tipos de Ética e a outra consta a nossa definição para a palavra ética citada no post Ética x Etiqueta.

Você pode notar... Nunca se falou tanto em ética como nos dias atuais. Queremos crer que a palavra ética está em evidência pelo fato de nos depararmos, enfrentarmos e assistirmos atitudes nada éticas praticadas por diversos atores de nossa sociedade, sejam eles: governos, empresas, instituições ou os próprios cidadãos e cidadãs, pois são estes que formam aqueles.

A integridade ética é uma qualidade extremamente importante em nosso dia-a-dia, especialmente em nossa vida profissional, pois as empresas valorizam essa virtude em seus colaboradores.

O Blog Ética nos Negócios contará com a presença de um ilustre convidado para falarmos um pouco mais sobre esse tema.

Ele tem 34 anos, casado, possui uma admirável formação acadêmica: graduado em Engenharia Civil (USP), pós-graduado em Administração de Empresas (FGV-SP) e mestrado em Economia (PUC-SP).

Sua carreira executiva se deu na área financeira com passagens por renomadas empresas, dentre elas: Banco Itaú, Christian Dior e Biosintética Farmacêutica. É sócio-fundador e professor da Central de Ensino, focada na preparação de profissionais graduados para as concorridas provas de pós-graduação em administração e áreas afins. Neste ano, passou a assinar a coluna de economia no site da Rádio Transamérica.

Um dos seus maiores desafios em sua carreira não foi no mundo corporativo, mas o que viveu durante o reality show da Rede Record, o Aprendiz 3, que oferecia uma excelente oportunidade em Nova York (EUA) na Wunderman. Sua participação também foi marcada por ele ser o primeiro nikkei nesse tipo de programa. Por isso que ele mesmo se considera um “samurai dos negócios”.

É isso mesmo! Estamos falando de Carlos Nakao. Ele não ficou com o emprego nos EUA, porém deve enorme destaque por sua postura ética durante todo o programa, confirmadas pelo próprio apresentador do Aprendiz 3, o publicitário Roberto Justus, presidente e CEO do Grupo Newcomm logo após proferir a celebre frase: Você está demitido!
Blog: Muito obrigado por aceitar nosso convite.
Carlos Nakao: Eu agradeço de coração ao Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios pela oportunidade de compartilhar minhas idéias e meus pensamentos.
Blog: Você pode nos contar como foi participar do Aprendiz 3? Fale sobre essa experiência.
Carlos Nakao: O Aprendiz 3 foi um enorme desafio que tive o privilégio de viver. Exigiu uma altíssima dose de auto-sacrifício, uma vez que abdiquei por mais de três meses de qualquer contato familiar, inclusive de minha própria esposa, para dedicar-me total e exclusivamente ao objetivo de buscar uma vaga na Wunderman. Foram três meses de confinamento absoluto, de muito trabalho e muito esforço. Devo dizer que senti um amadurecimento profundo em minhas atitudes durante e após o programa.
Blog: Quais foram seus maiores desafios? Quais os aprendizados que servirão para sua vida profissional?
Carlos Nakao: O maior desafio para mim, sem a menor sombra de dúvida, foi o desafio do confinamento. Para alguém ligado a família, viver por três meses sem este suporte pessoal foi terrível. Existe também o desafio da competitividade extrema entre os participantes, algo que aliado à convivência excessiva leva a situações dramáticas. Mas esta situação, ao menos para mim, é diminuta perante a perda da rede de contatos pessoais: família e amigos.
O principal aprendizado que tive com o programa foi à confirmação de que a luta pelos objetivos de forma honrada te propicia a vitória sempre, mesmo quando os resultados não são exatamente aqueles esperados.
Blog: Quais são as principais semelhanças e as diferenças entre o que se vive dentro do programa e aqui, no mundo empresarial?
Carlos Nakao: O mundo empresarial exige dedicação extrema tanto quanto o programa, porém te permite viver a família, os amigos e outros interesses tais como esportes e cultura. O programa exige sacrifício pessoal total, confinamento absoluto, e isto gera certo desequilíbrio psíquico em determinadas pessoas. Talvez não tenha ficado muito claro ao telespectador, mas na visão de quem acompanhou tudo de perto, foi nítida a percepção do desequilíbrio emocional de determinados participantes, que obtiveram desempenho muito aquém do almejado justamente pela ausência do contato com a família e amigos.
Blog: Seu maior destaque no Aprendiz 3 foi em relação a sua postura ética e moral que se manteve uniforme e inabalável durante todo o programa. Em sua opinião, qual a importância de um profissional manter, em todo o tempo e em qualquer situação, sua integridade ética?
Carlos Nakao: Acredito que o maior patrimônio do ser humano é o caráter. Não existe bom profissional sem caráter: ele pode eventualmente gerar resultados no curto prazo, mas no médio e longo prazo é devastador tanto para a empresa, quanto para a família e principalmente para a sociedade. Esta é a importância da postura ética em minha opinião. Ela é o maior patrimônio do homem.
Blog: Quais os benefícios e vantagens em conduzir sua vida profissional dessa maneira?
Carlos Nakao: Os benefícios desta postura são perceptíveis no longo prazo: uma vida profissional que gera satisfação e orgulho, um grupo de amigos que te respeita e admira pelo que você é (e não somente pelo que você tem) e uma família que te ama e principalmente te conhece, pois você não foi ausente nem omisso em nenhuma circunstância de sua vida. Ética para mim é isto: ser ao mesmo tempo profissional competente, positivo à sociedade e presente perante a família.
Blog: Você pode nos contar um dilema ético vivido por você durante sua carreira profissional, contendo a situação enfrentada, a decisão tomada e os seus desdobramentos?
Carlos Nakao: Em negociações junto a fornecedores - atividade muito comum na rotina de executivos - já recebi propostas de benefícios pessoais em troca de vantagens nas negociações. Sei que, se aceitasse estes benefícios pessoais, estaria lesando meu empregador. Por isso, minha decisão sempre foi a de jamais aceitar tais vantagens pessoais. O principal desdobramento desta atitude é o de que sou extremamente respeitado pelas inúmeras empresas e fornecedores que já tiveram oportunidade de negociar comigo. E dentro de mim, tenho o privilégio da consciência tranqüila.
Blog: Para finalizar, que conselhos você daria aos jovens e adolescentes que estão ingressando agora no mercado de trabalho?
Carlos Nakao: Sejam lutadores, aguerridos, corajosos e honestos. Ninguém nunca derrotou nem nunca derrotará uma pessoa honesta. Eu gosto de me lembrar, durante meu trabalho, que sou um homem honesto e corajoso. E este pensamento me ajuda a controlar meus medos e anseios.
Blog: Você quer comentar mais alguma coisa? Fique a vontade!
Carlos Nakao: Quando fui demitido do Aprendiz, disse que "o caráter do homem se revela nas coisas que ele termina". Esta frase não foi premeditada e veio de dentro do meu coração naquele momento. Nem mesmo eu entendi o porque dela surgir em minha mente naquele instante. Muitos me disseram que ela foi fatal em minha demissão. Hoje, quase seis meses após o final do programa, percebo seu significado. "O fim de grandes batalhas demonstra o caráter dos batalhadores. Ao mesmo tempo em que pressenti meu final naquela batalha, senti minha consciência feliz e honrada pelo trabalho bem feito. Realmente o homem honesto nunca é derrotado".
Blog: Queremos agradecer imensamente o Carlos Nakao por sua participação no Blog Ética nos Negócios. Esse fato foi motivo de satisfação para nós. Apareça sempre que quiser.
Carlos Nakao: Agradeço a todos do Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios pela oportunidade. E honestamente, espero ser lembrado novamente em outras oportunidade.