quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Gordura Trans: Informação no Rótulo, agora é Lei

Terminou neste mês o prazo para que as indústrias do setor alimentício mudem os rótulos das embalagens dos produtos e acrescentem a quantidade de GORDURA TRANS presente nos alimentos. A gordura trans é produzida em um processo químico chamado hidrogenização, que transforma o óleo vegetal líqüido em gordura sólida. Essa gordura é muito usada pela indústria, pois deixa os alimentos mais consistentes, saborosos, crocantes, duradouros, com melhor resistência e maior tempo de prateleira. Contudo a gordura trans aumenta a quantidade de colesterol ruim no organismo e é um fator de risco para problemas cardiovasculares. Os especialistas alertam para a quantidade máxima de ingestão por dia: “para uma dieta diária de 2.000 calorias, o consumo máximo de gordura trans seria de 2 gramas”. Esta Norma da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também determina que além da quantidade de gordura trans, os rótulos devem informar o valor energético e a quantidade de carboidratos, proteínas, gorduras totais e saturadas, fibra alimentar e sódio presentes no alimento. Até o próximo dia 31 de dezembro, as empresas que fabricarem produtos em desacordo com a resolução da Anvisa serão notificadas e a partir de 1º de janeiro de 2007 porém, os fabricantes que não cumprirem as regras ficarão sujeitos às multas que vão de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão. Acesse o site da Anvisa (www.anvisa.gov.br) e tenha acesso ao Manual deBbolso com todas as informações nutricionais que devem estar nos rótulos e este mesmo manual será distribuído, gratuitamente, nos supermercados e hipermercados.
Agora que você já conhece este determinação. Fique atento!

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Empresas x Educação

A Criação, por empresários brasileiros, do movimento COMPROMISSO TODOS PELA EDUCAÇÃO¹, que pretende mobilizar o país para universalizar o ensino e melhorar a sua qualidade, é uma iniciativa promissora. Os participantes do movimento - que inclui alguns dos maiores grupos empresariais do país - atuarão em dois níveis. De um lado, pretendem coordenar atividades no terceiro setor, para evitar a duplicidade de ações, e acelerar projetos de suas fundações, fazendo novos investimentos. De outro, querem conscientizar a sociedade para a urgência do problema. Em setembro, o Compromisso Todos pela Educação deverá ser lançado numa campanha nacional.
No plano da conscientização, a proposta ganha importância inédita. Uma característica dos melhores sistemas de ensino do mundo é o envolvimento da sociedade. O fenômeno não é desconhecido do Brasil. Escolas cujas associações de pais são mais ativas se saem melhor nos mecanismos de avaliação. Nesse contexto, apenas verificar que parte significativa do empresariado nacional está preocupada com os rumos da educação já é um sinal de que a atual situação de descalabro poderá começar a mudar.
O movimento elegeu metas a serem atingidas até 2022, como manter 98% dos jovens de 4 a 17 anos na escola, alfabetizar toda criança até os 8 anos e fazer com que 90% dos brasileiros concluam o ensino médio até os 19 anos. São objetivos ambiciosos, mas não inexeqüíveis.
Resta esperar que as boas intenções dos participantes se materializem. Se há um consenso que vai além de ideologias e partidos é o de que, sem uma educação universal e de qualidade, nenhum país consegue desenvolver-se. É preciso que a sociedade brasileira se converta a essa idéia e trabalhe diuturnamente para educar bem os seus jovens.
Confira, abaixo, as cinco metas do movimento:
1. Todas as crianças e jovens, de 4 a 17 anos, devem estar na escola;
2. Todos os alunos devem concluir os ciclos do Ensino Fundamental e Médio;
3. Todas as crianças, aos 8 anos de idade, devem saber ler e escrever;
4. Todos os alunos devem aprender, pelo menos o mínimo adequado a cada ciclo (de acordo com o Saeb);
5. A Educação deve ter a garantia dos recursos necessários para cumprir as metas de acesso, permanência e sucesso escolar.
¹“A favor da educação - Compromisso Todos pela Educação” Artigo publicado na Folha de São Paulo - Editorial no dia 03/07/2006.

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

1º Automóvel fabricado no Brasil faz 50 anos

Você sabia que o ROMI-ISETTA é o primeiro automóvel fabricado em série no Brasil?

É isso mesmo. Este veículo foi fabricado durante cinco anos em Santa Bárbara d`Oeste, interior de São Paulo, pelas INDÚSTRIAS ROMI S/A e teve seu lançamento oficial em 5 de Setembro de 1956.
Ainda hoje, o Romi-Isetta mantém uma legião de proprietários e admiradores deste carrinho que fez o maior sucesso em sua época.
Por causa do cinqüentenário, as Indústrias Romi estará montando uma exposição no Tívoli Shopping de Santa Bárbara d´Oeste no período de 29/08 a 10/09/06. Serão expostos 4 carros e um chassi completo, motor em corte, manual do proprietário original, paineis e cartazes sobre sua história, vídeos originais em telão de plasma e o projeto Romi-Isetta Virtual que está sendo desenvolvido pela UNIMEP - Universidade Metodista de Piracicaba (Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura) onde será apresentado o carro em 3D num telão de plasma.
Vale a pena conferir!
Saiba mais sobre o Romi-Isetta acessando o link no título desta postagem.

domingo, 27 de agosto de 2006

Até onde vai chegar a falta de ética no Brasil?

Depois de 2 anos de investigação, a Polícia Federal deflagrou - em conjunto com a Secretaria de Receita Federal a operação batizada de OPERAÇÃO DILÚVIO que está sendo considerado "o maior esquema já constatado de fraudes no comércio exterior brasileiro". Até a tarde do dia último dia 16, mais de 70 pessoas já haviam sido presas.
Esta organização criminosa é suspeita de haver sonegado mais de R$ 500 milhões em impostos aduaneiros - aqueles que são devidos para todos os produtos importados - e já teve como clientes a butique de luxo Daslu e Law Kin Chong, apontado pela PF como um dos maiores contrabandistas do Brasil.
Também entre as empresas que receberiam mercadorias do esquema estão o Shoptime (canal de TV e site de venda de produtos), a Via Veneto (que vende roupas) e a Cil Informática. No total, cerca de 24 grandes empresas comercializariam os produtos irregulares, entretanto ainda não se sabe se esta recepção de mercadoria era sem conhecer o esquema fraudulento ou por total falta de ética mesmo.
A Operação Dilúvio envolveu 950 policiais federais e 350 servidores da Receita que executam 118 mandados de prisão e 220 mandados de busca e apreensão em oito Estados (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Espírito Santo). Trata-se da maior operação conjunta da Receita e da PF entre as 45 realizadas desde 2002.
O esquema permitiu a importação de aparelhos eletrônicos, equipamentos de informática e telecomunicações, pneus, equipamentos de ortopedia e luvas cirúrgicas, frutas, embalagens plásticas, tecidos e vestuários, pilhas e baterias, carros e motos, vitaminas e complementos alimentares, produtos de perfumaria, entre outros. Os principais clientes estão localizados nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. As investigações mostram que as empresas do grupo importaram mais de R$ 1,1 bilhão nos últimos quatro anos. Considerando que os valores declarados provêm de um subfaturamento em média de 50%, pode-se estimar uma sonegação de tributos federais aduaneiros em mais de R$ 500 milhões, sem levar em conta outros tributos como ICMS, IPI, PIS, Cofins e Imposto de Renda.
Estudo realizado pelo Ministério do Desenvolvimento demonstra que para cada R$ 1 bilhão em exportações há a necessidade da criação de 40 mil empregos. Inversamente, tendo em conta que a sonegação da organização criminosa foi de R$ 500 milhões, indiretamente deixaram de ser criados cerca de 20 mil empregos no Brasil.
O quadro societário das empresas envolvidas no esquema é constituído por pessoas sem aparente capacidade econômico-financeira ('laranjas'), vinculadas ao grupo. Também ficou demonstrado que o grupo tinha estrutura para atender a um variado perfil de clientes, desde aqueles de menor expressão econômica a grandes distribuidores de marcas conhecidas no mercado.
Até onde vai chegar a falta de ética no Brasil?

sábado, 26 de agosto de 2006

Empresas x Governo Lula x Governo FHC

As empresas do setor não-financeiro lucraram bem mais durante os três anos e meio do governo Luiz Inácio Lula da Silva do que no segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Levantamento da consultoria Economática revela que o lucro de 180 empresas de diversos setores (excluídos os bancos) no segundo mandato de FHC chegou a R$ 71,582 bilhões, contra R$ 213,973 bilhões na gestão Lula. Ou seja, houve um crescimento de R$ 142,4 bilhões ou de 198,9%.
Segundo a Economática, a alta de commodities como o minério de ferro e o petróleo no mercado internacional e a queda do dólar impulsionaram os resultados da indústria e fizeram com que o setor ganhasse espaço em relação aos bancos na gestão Lula. Excluindo a Petrobras do cálculo, no segundo mandato de FHC as 179 empresas não-financeiras analisadas acumularam lucro de R$ 29,2 bilhões, contra R$ 136,5 bilhões da gestão Lula, o que mostra um avanço de 366%.
Já o setor bancário no segundo mandato do governo FHC obteve lucro de R$ 31,9 bilhões. No governo Lula os ganhos do setor aumentaram 80%, para R$ 57,6 bilhões.
Veja abaixo a balanço divulgado pela Economática dividido entre os principais setores com suas comparações entre o segundo mandato de FHC e os três anos e meio de Lula (todos os valores foram ajustados IPCA):
a) PETROBRÁS: Lucro de R$ 42,285 bi sob FHC e de R$ R$ 77,439 bi sob Lula.
b) ENERGIA ELÉTRICA: Prejuízo de R$ 17,847 bi sob FHC e lucro de R$ 14,753 bi com Lula.
c) BANCOS: Lucro de R$ 31,937 bi com FHC e R$ 57,637 bi sob Lula.
d) SIDERURGIA E METALURGIA: Lucro de R$ 5,279 bi com FHC e de R$ 28,554 bi com Lula.
e) MINERAÇÃO: Ganho de R$ 12,514 bi com FHC e R$ 29,195 bi com Lula.
f) PAPEL E CELULOSE: Lucro de R$ 3,909 bi com FHC e R$ 10,954 bi com Lula.
g) QUÍMICA: Lucro de R$ 2,375 bi com FHC e R$ 8,122 bi com Lula.
h) TRANSPORTE: Prejuízo de R$ 2,353 bi com FHC e lucro de R$ 2,059 bi com Lula.
i) TELECOMUNICAÇÕES: Ganho de R$ 9,469 bi com FHC e de R$ 13,777 bi com Lula.
j) ALIMENTOS E BEBIDAS: Lucro de R$ 4,683 bi com FHC e de R$ 8,203 bi com Lula.
l) VEÍCULOS E PEÇAS: Lucro de R$ 4,950 bi com FHC e de R$ 4,187 bi com Lula.
Com um resultado desses, fica a pergunta:
Quem será o candidato a presidente que o empresariado brasileiro irá apoiar?

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Conexão Social

Foi lançado o CONEXÃO SOCIAL, iniciativa do Sindicato Varejista de Campinas e Região (Sindivarejista), por perceber a importância de integrar um conjunto de ações com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento sustentável do Brasil, destinando a constituir um canal de comunicação permanente que visa instrumentalizar e mobilizar todas as partes interessadas na construção e no exercício de uma cultura de Responsabilidade Social em Campinas e Região.
O CONEXÃO SOCIAL será um espaço de relacionamentos onde será possível discutir e desenvolver novas propostas de trabalho, ao detectar demandas e interesses que possam alinhar esforços e, de forma empreendedora, refletir no bem estar de nossa sociedade.
Neste portal, além de ser uma vitrine para bons projetos sócio-ambientais, haverá à disposição do pesquisador, referências para a prática do voluntariado, entrevistas, matérias especiais, ferramentas de gestão, artigos, eventos, campanhas entre outros atrativos que possam contribuir para a disseminação de conhecimentos sobre o tema.
A Visão do CONEXÃO SOCIAL é ser um ponto de referência regional para líderes empresariais, voluntários, organizações do Terceiro Setor, governos e sociedade, ao contribuir permanentemente para a disseminação de conhecimentos e práticas de Sustentabilidade e Responsabilidade Social que possam cooperar para a construção de uma sociedade fundamentada em princípios éticos e em valores como os da solidariedade e da transparência.
Acesse o link - passando seu mouse sobre o título desta postagem - e conheça todos os detalhes do CONEXÃO SOCIAL.

domingo, 20 de agosto de 2006

Política? É o melhor emprego do mundo!

Você está perdendo tempo em seu emprego!

Existe um trabalho que é o melhor do país. Sabe qual é? É o emprego de Político!

Você sabe quanto ganha um Deputado Estadual? R$ 11.885,00. É um ótimo salário, de fazer inveja a muitos trabalhadores e até executivos no Brasil. Entretanto, como podemos explicar que Deputados aumentem seu patrimônio em 100, 200, 400, 800% em apenas quatro anos de mandato?

Neste final de semana a Folha publicou uma matéria muito interessante (acesse o link passando o mouse no título desta mensagem) informando da realização de um levantamento nas Declarações de Imposto de Renda de 79 Deputados Estaduais do total de 92 da Assembléia Legislativa de São Paulo, sendo comprovada elevação patrimonial, no mínimo, estranha e no máximo, com fortes indícios de corrupção.

Outro dado bastante interessante é o fato dos 92 deputados que tentam se eleger este ano para Assembléia ou para a Câmara, 21 têm mais de R$ 1 milhão de patrimônio "declarado". Outros 8 ficaram milionários após a entrega da declaração em 2002: Giba Marson (PV), Rodolfo Costa e Silva (PSDB), Baleia Rossi (PMDB), Roberto Engler (PSDB), Pedro Tobias (PSDB), Eli Corrêa Filho (PFL), Arnaldo Jardim (PPS) e Bispo Gê (PFL). O mais rico é Salim Curiati (PP), com R$ 19 milhões.

Foi a bancada do PT na Assembléia a que teve a maior variação patrimonial: 91,7%. O patrimônio dos petistas passou de R$ 2,6 milhões, em 2002, para R$ 5,1 milhões, em 2006.

Em seguida, vem o PSDB com 48,4% de aumento: os 22 tucanos tinham R$ 11,9 milhões e hoje declaram ter R$ 17,7 milhões.

Ficamos imaginando se este levantamento fosse ampliado e realizado entre todos os políticos com cargos eletivos. Com certeza apareceria o TAMANHO DA CORRUPÇÃO “DECLARADA” NO BRASIL.

SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER!

Resta-nos questionar: Até onde vai a FALTA DE ÉTICA NOS NEGÓCIOS PÚBLICOS no Brasil?

E até onde nós, como sociedade, vamos ficar de braços cruzados?

sábado, 19 de agosto de 2006

Liderança Responsável

Esta semana nos deparamos com uma das frases que melhor define o LÍDER SOCIALMENTE RESPONSÁVEL. Este profissional será cada dia mais procurado e valorizado em virtude de sua contribuição para o sucesso de qualquer empresa, pois estará construindo a sustentabilidade dos negócios.
A frase em questão é de uma das maiores empresas de auditoria do mundo: a PriceWaterHouseCooper (PWC).
Leia, assimile e incorpore no seu dia-a-dia dos negócios:
Líderes devem ter participação ativa na construção de um futuro melhor, mais digno, mais transparente e mais justo”.
Poderíamos, facilmente, complementar esta frase: .... E MAIS ÉTICO.

Varig, VarigLog e a Responsabilidade Social

Assistimos o final dos acontecimentos vividos pela VARIG. Aquela que, durante anos e anos, foi a maior empresa da aviação do Brasil e uma das mais admiradas no mundo todo.

Temos uma opinião formada a respeito da falência da VARIG. Foi uma mistura de má administração, desvio de recursos e a letal ARROGÂNCIA CORPORATIVA. Este mesmo vírus empresarial está fazendo a Coca-Cola perder terreno para a Pepsi nos Estados Unidos e esperamos que ele não consiga contaminar a atual líder do mercado aéreo brasileiro, pois este vírus, geralmente, só consegue se instalar na maior do mercado.

Mas, pior do que tudo isso, é o desrespeito com os milhares de funcionários que estão sendo demitidos. Enquanto a cúpula da Nova Varig está preocupada em contratar um CEO a peso de ouro; manter o programa smiles; conseguir empréstimos com o BNDES para renovar sua frota de aeronaves e declarar que "os credores terão a preferência", vemos os descartados colaboradores renegados a último plano.

Isso que é Responsabilidade Social?

Quando você for escolher a empresa aérea para sua próxima viagem, pense nisso!

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2006

A Editora Abril através da Revista Exame e da Você S/A publicou o tradicional Guia 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar 2006.
Lá serão encontrados temas de extrema relevância do Mercado de Trabalho, tais como: salário, chefia, critérios de promoções, gestão de pessoas e, carreira e bem-estar dos funcionários.
São indicados também as melhores empresas por ramo de atividade e as melhores da década.
Acesse o link clicando no título desta postagens e veja a Lista Completa das melhores.
Agora, vá a luta!

Seja um Trainee

Para tentar ajudar os atuais e futuros universitários em busca de sua primeira experiência profissional, selecionamos abaixo algumas das principais perguntas e respostas a respeito das atribuições conferidas a um trainee. O que é ser trainee?
Trainees são jovens, em geral que ainda estão cursando o ensino superior ou recém-formados que, após um longo e bem estruturado treinamento, passam a ocupar posições técnicas e até gerenciais. Algumas empresas procuram para seus programas de trainees profissionais formados há dois ou três anos, enquanto outras ainda optam por recrutá-los nas faculdades. Em geral, a média de idade dos trainees varia entre 22 a 30 anos, e eles têm que possuir o domínio de pelo menos um idioma (estamos falando do espanhol e/ou francês, já que hoje em dia, o inglês é praticamente considerado língua obrigatória). Qual é a diferença entre um trainee e um estagiário?
O trainee não é um estagiário. Ele é um funcionário que irá participar de um programa estruturado de treinamento e desenvolvimento para que, em um curto espaço de tempo, possa assumir uma posição gerencial, ou seja, uma posição de liderança. É esperado que, no longo prazo, os trainees assumam posições como gerente sênior. Quais são os objetivos de um programa de trainee?
Estes programas em geral têm como estratégia permitir às empresas utilizar o trainee no suprimento de suas funções técnicas e gerenciais. O trainee é preparado para ocupar tanto um cargo técnico, de nível superior, quanto uma posição de chefia, como supervisor ou gerente. Algumas empresas que recrutam trainees para cargos técnicos, na verdade estão preparando-os para assumirem em breve postos de analistas.
Quais são as oportunidades para um trainee?
Ele terá um relacionamento com praticamente todos os setores da empresa, podendo compreender e interagir com a cultura da organização, além de aprender conceitos e linguagem profissional, aprofundar seu conhecimento sobre o negócio (estratégias, mercados, tecnologia, clientes e consumidores, etc). Ele ainda poderá trabalhar em mais de uma área profissional, diferente da sua área final de trabalho (o objetivo aqui é não somente ampliar a compreensão geral do negócio, como também fazer com que você entenda melhor as necessidades de clientes e fornecedores) e também trabalhar na área final para dar continuidade ao processo de aprendizado e adquirir a experiência necessária para que você consiga atingir uma posição de gerente. O tempo necessário para atingir esta posição depende de cada um; há a expectativa de que os trainees a conquistem em até dois anos. Como as empresas avaliam o desempenho dos trainees?
Dentre os diversos modos de avaliar se o desempenho do trainee é satisfatório ou ainda deixa a desejar, o livro "PROGRAMAS DE ESTÁGIOS E TRAINEES - Como montar e implantar" de Ricardo Luz (Editora LTR) seleciona sete, que são: 1) Maturidade (aceitação por parte do trainee de responsabilidade e capacidade de evitar atitudes impulsivas, ou seja, ter calma mesmo trabalhando sob pressão); 2) Qualidade dos trabalhos desenvolvidos; 3) Capacidade de relacionamento com outros trainees, com seus tutores e com os demais funcionários da empresa; 4) Comunicação (habilidade para expor persuasivamente suas idéias);
5) Flexibilidade (capacidade para adaptar-se às novas situações); 6) Capacidade de análise (dos problemas e encontrar soluções); 7) Liderança (capacidade para alcançar resultados através de pessoas).
Acesso o link: http://guiadoestudante.abril.com.br/aberto/tra/ e veja algumas das Grandes Empresas que têm PROGRAMA DE TRAINEE e faça sua inscrição.
Que Deus o ajude em sua busca!

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Começe a utilizar o Papel Socialmente Responsável

Várias empresas já produzem e comercializam o PAPEL RECICLADO que é o Papel Socialmente Responsável, pois diferentemente do papel que estamos acostumados a usar, o reciclado acaba por trazer inúmermos benefícios para a natureza e a sociedade.
Veja abaixo os porques para começarmos a comprar e usar somente Papel Reciclado:
A) A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita-se o corte de 30 ou mais árvores).
B) 1 tonelada de papel novo precisa de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia.
C) 1 tonelada de papel reciclado precisa de 1.200 Kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia.
D)Com a produção de papel reciclado evita-se a utilização de processos químicos evitando-se a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água.
E) A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
F) O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica que a necessária para obter papel da polpa da madeira. O papel feito com material reciclado reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de reduzir a necessidade de derrubar árvores.
Vamos lá! Pratique essa idéia!

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Norma da Gestão do Desenvolvimento Sustentável

No dia 21 de agosto, o QSP - Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade (www.qsp.org.br) lançará no Brasil, em português, a primeira norma do mundo para a GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, a chamada BS 8900:2006.
As novas diretrizes ajudarão as organizações na construção de uma abordagem equilibrada e duradoura da atividade econômica, da responsabilidade ambiental e do progresso social.
A BS 8900 - Diretrizes para a Gestão do Desenvolvimento Sustentável, foi projetada para possibilitar que as organizações criem uma abordagem para o desenvolvimento sustentável que continue evoluindo e se adaptando aos novos desafios e exigências. A norma ilustra como as melhorias no desenvolvimento sustentável podem ser conseguidas através do fortalecimento das relações, do incremento da coesão interna, da construção da confiança, do estímulo ao aprendizado, e do gerenciamento dos riscos e oportunidades dentro da organização.
A nova norma dá diretrizes sobre as opções para o gerenciamento da sustentabilidade, através do balanceamento entre o capital social, ambiental e econômico do negócio, tendo em vista a melhoria contínua do desempenho e a "accountability" das organizações.
Ela se propõe também a ajudar as empresas a fazer a conexão entre as normas existentes relacionadas ao tema (como, por exemplo, a série ISO 14000, as diretrizes GRI e a AA1000), além de contribuir no processo mundial de elaboração da futura norma ISO 26000 de Responsabilidade Social.
Conheça a íntegra da BS 8900 no link www.qsp.org.br/indice_bs8900.shtml

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Uso sustentável dos Ecossistemas? Só depende de nós!

A Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM) foi solicitada pelo Secretário Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Sr. Kofi Annan em 2000.
Iniciada em 2001 teve por objetivo avaliar as consequências que as mudanças nos ecossistemas trazem para o bem-estar humano e as bases científicas das ações necessárias para melhorar a preservação e o uso sustentável desses ecossistemas e sua contribuição ao bem estar humano. Este trabalho envolveu mais de 1360 especialistas de todo o mundo.
Suas conclusões sobre as condições e tendências dos ecossistemas, cenários para o futuro, respostas possíveis e avaliações em escala sub-global estão disponível em publicações técnicas agrupadas sob estes quatro temas principais.
Além disso, um RELATÓRIO SÍNTESE GERAL em português está também disponível no link: http://www.maweb.org/en/Products.BoardStatement.aspx#downloads e discute estes estudos detalhados de modo a responder a várias questões-chaves apresentadas quando o inícios dos trabalhos.
Vale a pena conhecer este material bem como as Mensagens-Chave apresentadas abaixo:
1. Todos, no mundo, dependem da natureza e dos serviços providos pelos ecossistemas para terem condições a uma vida decente, saudável e segura
2. Os seres humanos causaram alterações sem precedentes nos ecossistemas nas últimas décadas para atender a crescentes demandas por alimentos, água, fibras e energia.
3. Estas alterações ajudaram a melhorar a vida de bilhões de pessoas, mas ao mesmo tempo, enfraqueceram a capacidade da natureza de prover outros serviços fundamentais, tais como: a purificação do ar e da água, proteção contra catástrofes naturais e remédios naturais.
4. Dentre os problemas mais sérios identificados pro esta avaliação estão: as condições drásticas de várias expécies de peixes; a alta vulnerabilidade de dois bilhões de pessoas vivendo em regiões secas de perder serviços providos pelos ecossistemas, como o acesso à água; e a crescente ameaça aos ecossistemas das mudanças climáticas e poluição de seus nutrientes
5. As atividades humanas levarma o planeta à beira de uma onda maciça de extinção de várias expécies, ameaçando ainda mais nosso bem-estar
6. A perda dos serviços providos pelos ecossistemas constitui uma grande barreira às METAS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (Os 8 Jeitos de Mudar o Mundo: www.nospodemos.org.br) de reduzir a pobreza, a fome e as doenças.
7. As pressões sobre os ecossistemas aumentarão em uma escala global nas próximas décadas se a atitude e as ações humanas não mudarem
8. Medidas de preservação de recursos naturais têm maior chance de sucesso se tomadas sob a responsabilidade das comunidades, que compartilhariam os benefícios de suas decisões
9. A tecnologia e conhecimento de que dispomos hoje podem reduzir consideravelmente o impacto humano nos ecossistemas, mas sua utilização em todo o seu potencial permanecerá reduzida enquanto os serviços oferecidos pelos ecossistemas continuarem a ser percebidos como "grátis" e ilimitados e não receberem seu devido valor.
10. Esforços coordenados de todos os setores governamentais, empresariais e institucionais serão necessários para uma melhor proteção do Capital Natural. A produtividade dos ecossistemas depende das escolhas corretas no tocante a políticas de investimentos, comércio, subsídios, impostos e regulamentação.
CONCLUSÃO: Cada um de nós é responsável pela melhora dos nossos ecossistemas. Temos que buscar na sociedade, nos governos, nas instituições e nas empresas o Verdadeiro Desenvolvimento Sustentável através da Autêntica Responsabilidade Social, se não, quando acordarmos, poderá ser tarde demais, ou seja, será irreversível.
Observação: Se você tem dúvidas sobre o que é Ecossistemas, acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistema

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Vamos Mudar o Brasil? Só depende de nós!

"Caros amigos brasileiros e "ricaços" Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem. Embora tenham água doce disponível, aproximadamente 25% da reserva mundial de água Doce está no Brasil.
Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente).
Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares. E por falar em petróleo... Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado há vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90 Obs: gasolina pura, sem mistura. E por falar em carro... Vocês brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nós nos EUA pagamos R$ 20 mil.
Vocês dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA.
Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil vocês são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS.
E já que falamos de impostos... não se incomodam com esse confisco maligno que eu não entendo porque vocês alegam serem pobres, se, afinal, vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval. Sinal de que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho. De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.
Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, ai sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.
Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nos pobres americanos pagamos POR ANO.
E por falar em pagamentos... Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, ai sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veiculo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre?
Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que esta desempregada. Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha?
Comentários do Alexandre Garcia (ex-comentarista da TV Globo) que recebeu esta carta de um amigo americano: Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

Governo SP beneficia Empresas que desrespeitam o Consumidor

Grandes indústrias, redes varejistas e prestadores de serviços têm se beneficiado de portaria do PROCON SP que permite a redução no valor de multas por desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor.
Multas arbitradas na casa dos milhões de reais estão sendo reduzidas para menos de R$ 10 mil, e processos que já tinham sido encerrados, por sua vez, estão sendo reabertos, e as multas, canceladas.
Em julho e agosto do ano passado, o órgão editou duas portarias (números 16 e 18) que, além de estabelecerem uma política de descontos progressivos que chegam a 60%, flexibilizaram os critérios para o cálculo do valor das multas aplicadas às empresas infratoras. Pelas normas vigentes anteriormente, as multas levavam em conta a receita bruta mensal do fornecedor, além de outros fatores, como a gravidade do dano e a vantagem auferida.
Um exemplo de redução de multa é o caso da VIVO que recebeu em 2003 uma multa no valor de R$ 745,2 mil (processo número 237/03) por conta de irregularidades em sua loja na internet. No dia 5 de maio deste ano, porém, foi publicada no "Diário Oficial" do Estado decisão da diretoria executiva do Procon que reduzia a punição para R$ 5.600 -queda de 99,2%.
Processo arquivado
Casos similares a esse não faltam. A FIAT AUTOMÓVEIS por exemplo, em apenas um dia (25/07/05), teve cinco processos extintos e arquivados que, juntos, somavam R$ 5 milhões.
A Associação dos Funcionários do Procon denuncia que estão existindo negociações de multas diretamente com as empresas infratoras, a revisão de processos que já se encontravam em fase de execução na dívida ativa do Estado, a existência de "funcionários-fantasmas" e a edição de termos de ajustamento de conduta contrários à legislação e que beneficiam alguns setores específicos.
Para o presidente da CDC - COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR da Câmara dos Deputados, Luiz Antonio Fleury Filho (PTB-SP), a redução exagerada das multas é um desrespeito ao consumidor. "Os Procons foram criados para equilibrar a relação entre empresa e consumidor. Quando um órgão começa a beneficiar as empresas, algo está errado.
O deputado federal Celso Russomanno (PP-SP), que também é membro da CDC, acredita que as portarias editadas no ano passado pelo Procon não tenham validade jurídica, pois ferem a legislação federal e alega: "O Código de Defesa do Consumidor é muito claro quando define o que é faturamento das empresas infratoras. Não é possível um órgão como o Procon de São Paulo querer ter outra interpretação".
O Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios acredita haver uma explicação para esses benefícios concedidos pelo PROCON SP à empresas que desrespeitam o Código de Defesa do Consumidor: "A redução de multas visa facilitar o recolhimento de verbas aos cofres públicos do Governo de São Paulo".
E, nós consumidores, devemos ficar atentos as empresas que possuem reclamações no PROCON SP.
VEJA A LISTA DAS EMPRESAS QUE DESRESPEITARAM OS CONSUMIDORES EM 2005: http://www.procon.sp.gov.br/reclamacoes.asp?ano=2005.

Petrobrás: Discurso Social x Prática Corporativa

Danos ao meio ambiente, desrespeito a comunidades indígenas e camponesas e violação dos direitos dos trabalhadores. Uma folha corrida como essa poderia ser facilmente atribuída a qualquer transnacional atuante em países em desenvolvimento. Mas tal histórico de abusos agora deve, também, ser contabilizado na conta da Petrobrás.
A FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, por meio do Projeto Brasil Sustentável e Democrático, lançou recentemente o livro-denúncia Petrobras: integración o explotación? (Petrobras: integração ou exploração?), obra em cujas 130 páginas estão descritos os impactos decorrentes da atuação da estatal brasileira de petróleo em cinco países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
A idéia do livro surgiu com as denúncias recebidas pela Rede Brasileira de Justiça Ambiental, da qual a Fase faz parte. Movimentos sociais equatorianos revelaram que a Petrobras vinha causando danos ao ambiente e às populações locais com atividades de exploração de petróleo. As organizações temiam também a pretensão da empresa em atuar no Parque Nacional Yasuni, onde há uma reserva do povo indígena Huaorani.
AS DUAS CARAS DA PETROBRÁS:
Julianna Malerba, técnica da Fase e uma das organizadoras do livro, diz que a estatal brasileira utiliza, nos países sul-americanos, um padrão diferente do adotado no Brasil, terceirizando, aproveitando-se de brechas na legislação. “E o mais importante, não dando atenção necessária aos conflitos com as populações afetadas e não se importando com conflitos potenciais que podem acontecer em áreas frágeis, como territórios indígenas”, aponta Julianna.
A explicação? Na opinião de Julianna, a política de integração equivocada do governo brasileiro. “A integração energética e a de transportes têm sido prioridade, mas com o objetivo de exportar recursos naturais. Por exemplo: abrem-se hidrovias para exportação de soja”, diz. Segundo a técnica da Fase, o papel da sociedade civil organizada é o de reivindicar outro tipo de política, que privilegie “não uma integração de mercado, mas uma integração de projetos socioculturais, que não desconsidere grupos que tenham uma outra percepção, uma outra relação com o ambiente”.
PETROBRÁS: UM RASTRO DE IRRESPONSABILIDADE PELA AMÉRICA LATINA
Em julho de 2005, o Ministério do Meio Ambiente do EQUADOR suspendeu a licença ambiental para a exploração da área, concedida à Petrobras no governo anterior, de Lucio Gutiérrez. Existe um documento de agosto do mesmo ano dizendo que o governo do Brasil estava pressionando o do Equador para que este liberasse a licença ambiental.
Na ARGENTINA, a atuação vai além dos danos ao ambiente. Os movimentos sociais daquele país acusam a estatal brasileira de também violar os direitos de seus funcionários. Trabalhadores de uma refinaria da empresa em Bahía Blanca denunciam, por exemplo, a flexibilização das relações trabalhistas e a terceirização de algumas operações. Além disso, há relatos de acidentes de trabalho e de fadigas causadas pela exigência de turnos rotativos.
Laura Calderón, estudante de filosofia da Universidade de Buenos Aires, e Hernán Scandizzo, jornalista do Colectivo Pueblos Originarios de Indymedia Argentina, também autores do livro, afi rmaram ao Brasil de Fato que a forma de atuação da Petrobras na Argentina se explica pelos lucros que a empresa brasileira alcança no país. Ou seja, persegue os mesmos objetivos de qualquer transnacional: “Aumentar permanentemente sua rentabilidade a qualquer preço, seja este flexibilizar seus trabalhadores, terceirizar a produção ou não tomar os cuidados ambientais necessários na exploração, refino e transporte de seus produtos”, relatam.
Na COLÔMBIA, a Petrobras é acusada de perfurar poços próximos a nascentes de rios e superexplorar as águas do Rio Sumapaz, na região de Melgar.
Na BOLÍVIA, uma planta de produção de gás da empresa vem causando impactos devido às aberturas de poços e à contaminação do Rio San Alberto por resíduos da operação de processamento.
No PERU, a estatal brasileira pretende explorar o gás em áreas próximas à reserva indígena Nahua Kugapaori, pondo em risco o espaço usado por povos que vivem isolados.
Em nota enviada à Agência Brasil, a Petrobras negou todas as acusações feitas no livro. Afirma que suas atividades não causam danos ao ambiente e que mantém bom relacionamento com as comunidades adjacentes às áreas de exploração, inclusive com investimentos em projetos sociais.
O livro custa R$ 5 e pode ser adquirido, por enquanto, somente em espanhol, pela página da Fase na internet: www.fase.org.br/loja. Uma versão em pdf pode ser baixada pelo endereço http://www.fase.org.br/noar/anexos/acervo/10_petrobras.pdf.
O INSTITUTO BRASILEIRO DE ÉTICA NOS NEGÓCIOS ficou perplexo ao tomar conhecimento deste caso que envolve, diretamente, a maior empresa brasileira e um ícone da Responsabilidade Social Corporativa.
Pelo visto, nossa Petrobrás engrossa a fileira de empresas que se escondem atrás do Markentig da Ética pois seu discurso corporativo não condiz com suas atitudes junto aos seus Stakeholders.
Mais uma vez, queremos parabenizamos a FASE por sua postura corajosa e esperamos que a mídia brasileira dê o destaque que este assunto merece e especialmente, o IBASE não entregue a Petrobrás o SELO BALANÇO SOCIAL.
Por fim, resta-nos apenas questionar: Isto é que é Responsabilidade Social? É este exemplo que a Petrobrás quer dar como empresa ética e socialmente responsável?

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Dia de Fazer a Diferença

No próximo dia 27 será realizado no Brasil o "Dia de Fazer a Diferença".
Esta jornada, versão brasileira do que vem sendo realizado nos Estados Unidos desde 1992 com o nome de "Make a Difference Day", convida empresas, instituições e indivíduos para que juntos participem através do trabalho voluntário em ações sociais em todo o país para melhorar a vida de comunidades de baixa renda.
Este acontecimento, conta com uma página na Internet onde todos os interessados podem se inscrever para facilitar sua participação como voluntários ou apresentar seus projetos sociais.
A página também oferece ferramentas, links e informações relevantes para todos aqueles que queiram realizar trabalho voluntário.
Para mais informações, visite a página www.fazendodiferenca.org.br.
Vamos aproveitar esta data e FAZER A DIFERENÇA todos os dias de nossas vidas!

BANCOS e o Código de Defesa do Consumidor

As Institutições Financeiras tentaram mas não conseguiram escapar da obrigação de respeitar o Código de Defesa do Consumidor (http://www.mj.gov.br/DPDC/servicos/legislacao/cdc.htm).
Apesar da proposição de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), proposta pelos Bancos contra a aplicação do Código de Defesa do Consumidor nas relações entre instituições bancárias e seus clientes, não ter sido apreciada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vem aplicando as leis do consumidor em casos de danos causados em serviços bancários.
Em recente decisão, a 4ª Turma do STJ condenou o Banco do Brasil a pagar indenização de R$ 9 mil por danos morais a um agricultor do Rio Grande do Sul. O banco enviou ao cartório um título no valor de R$ 1.080,24 por falta de pagamento. A dívida foi renegociada e o débito liquidado. Ainda assim, o banco não retirou o nome do agricultor das listas de restrição ao crédito. Isso lhe causou problemas para obter financiamentos e fazer compra de insumos a prazo. O agricultor entrou com ação de indenização contra o BB, pedindo ressarcimento por danos morais e materiais advindos da permanência indevida de seu nome no cadastro da Serasa.
“Ela esclarece que o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê a responsabilidade do prestador de serviços, ou seja, “o banco responderá sempre, independentemente da averiguação de culpa, pelos danos que causar ao consumidor, desde que decorrentes da sua atividade e caso não se comprove que o dano ocorreu por culpa de terceiro ou da vítima”.
É de responsabilidade do fornecedor de serviços (os bancos) a adotar todas as precauções de segurança em defesa do consumidor.
O Código de Defesa do Consumidor trouxe segurança aos consumidores e também se aplica às relações entre os correntistas e os bancos, na qualidade de fornecedores de serviços e produtos.
Esta Relação de Consumo sempre foi muito desigual, refletida na desvantagem ao consumidor frente aos Bancos, contudo a partir de agora O CIDADÃO DEVE FICAR ATENTO E COBRAR DOS BANCOS O RESPEITO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

ASSÉDIO MORAL¹: Responsabilidade das Empresas

Cresce a cada dia o número de denúncias de funcionários que sofrem algum tipo de assédio moral nas empresas em que trabalham. Pode se considerar assédio moral qualquer tipo de afastamento sem informação, agressões verbais em qualquer tempo, desinformação e cobrança seguinte, não cumprimentar quando o fizer a todos e, até mesmo, uma promoção que não aconteça. Sendo a cultura o fator principal que justifica o aumento dos casos de assédio moral.
Outros dois fatores que também devem ser levados em consideração são a ausência de leis, ou casos que possam ser divulgados, e a dificuldade para conseguir emprego, fazendo com que “muitos se sujeitam a atividades que não são de seu perfil, mas precisam pagar as contas no final do mês e suportam as atitudes deselegantes”.
Ao perceber que está sendo vítima de assédio moral, o funcionário deve primeiramente ter certeza da lisura de suas atitudes e, em seguida, coletar o máximo de fatos e evidências, se possível testemunhas, e levar ao conhecimento da chefia. É aí que entra um dos pontos de maior discussão quando se fala em assédio moral.
Como um líder superior pode defender sua equipe desse tipo de agressão por parte de outros supervisores e mesmo do seu superior? Ele deve agir no sentido de interferir no processo, removendo da equipe ou influenciando a atitude tanto do assediado como do assediador e também quando a situação fica insuportável e não houve posição da chefia ou é ela quem ocasiona o assédio, o funcionário deve optar por duas vias. “Procurar outra posição sem denúncia ou denunciar o fato ao Ministério do Trabalho”.
O custo humano para quem sofre assédio moral é gigantesco. O funcionário perde de cara a produtividade, depois a auto-estima, e assim por diante.
Para o Instituto Ética nos Negócios, o ASSÉDIO MORAL dever ser combatido frontalmente pelas estruturas internas das empresas e quanto mais foram feitas denúncias por funcionários assediados, mais rapidamente eliminaremos os assediadores.
¹Este texto é do Sr. Gustavo Galeazzo: administrador e professor, com MBA em Gestão pela Baldwin Wallace College de Ohio, EUA, e Mestre em Engenharia da Informação pela Kent University. É professor nas disciplinas de Cenários, Estratégia, Gestão de Pessoas e Finanças Públicas, e também de diversos cursos de Pós-Graduação. Site: www.msbrasil.com.br.

Responsabilidade Social: Confusão no Mundo dos Negócios

Ainda há muita confusão no mundo empresarial a respeito do tema Responsabilidade Social Corporativa. O entendimento mais comum é o de que as empresas têm exercido sua Responsabilidade Social através de parcerias com ONGs ou apoio a projetos desenvolvidos pelas mesmas.
"No entanto, responsabilidade não significa doação ou terceirização de investimento social. Significa sim gestão, atitude. Estar atento ao consumo de insumos, buscar constantemente melhorar seus processos e seus produtos e adequá-los à realidade ambiental, cuidar dos relacionamentos para que eles sejam frutíferos e construtivos para todos os partícipes, ser ético e transparente para garantir que a empresa poderá continuar a exercer seu papel no futuro, trabalhar para garantir a sustentabilidade de seu negócio e ao mesmo tempo do ambiente e da sociedade em que está inserida", diz Cibele Salviatto, sócia da consultoria Atitude.
De acordo com a consultora, essa confusão tira o foco do que realmente é importante e das ações que efetivamente levariam a sociedade, o planeta e as pessoas a uma transformação positiva. "Também impede que as empresas olhem para esse assunto com a devida importância, uma vez que passam a acreditar que já estão fazendo seu dever e não percebem que estão incorrendo em riscos futuros irreversíveis e perdendo grandes oportunidades de negócio", explica.
A consultora adverte ainda que os dirigentes de empresas que ainda acham que montar fundações ou instituições, ou qualquer outro tipo de terceirização, é a forma de direcionar seus atos de responsabilidade cometem um grande equívoco: "Os benefícios são tão frívolos e de curto prazo, quanto as festas de premiação. Não se enganem: fundações, institutos e projetos sociais não eximem a empresa de sua responsabilidade".

Responsabilidade Social: Preocupação Central de Executivos e Investidores

Segundo um estudo publicado este mês pela Oracle Corporation e pela Economist Intelligence Unit (braço de informações de negócios do The Economist Group, editora da revista The Economist), 85% dos executivos e investidores classificam a Responsabilidade Social Corporativa como uma preocupação central em suas decisões de investimentos.

Esse resultado é quase o dobro do percentual identificado cinco anos atrás, o que demonstra o aumento da importância que os executivos atribuem à Responsabilidade Social.

O estudo “A Importância da Responsabilidade Corporativa” entrevistou 136 executivos de diversos setores e 65 investidores, com o objetivo de examinar a influência da responsabilidade social na comunidade de negócios global.

Três aspectos críticos da Responsabilidade Social Corporativa para os EXECUTIVOS entrevistados foram: comportamento ético dos profissionais, boa governança corporativa e transparência nas negociações.

Para os INVESTIDORES INSTITUCIONAIS, a transparência nas negociações corporativas foi ainda mais importante. Um total de 68% disseram ser esse um dos três aspectos mais importantes para a responsabilidade corporativa, seguido dos altos padrões de governança corporativa (62%) e comportamento ético dos profissionais (46%).

Além disso, 84% dos executivos e investidores entrevistados sentiam que práticas de responsabilidade corporativa poderiam afetar positivamente os resultados de uma empresa.

Os resultados dessa pesquisa também fornecem uma visão realista dos desafios e obstáculos da criação, administração e medição dos programas de responsabilidade corporativa e das responsabilidades dentro das organizações.

A maior presença da Responsabilidade Social Corporativa nas operações diárias está sendo atribuída a vários fatores, tais como: a perda de confiança em grandes corporações, a globalização dos negócios, o movimento em direção à governança corporativa, a ascensão da importância de fundos socialmente responsáveis e as pressões competitivas.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Você sabe o que é IMPOSTO?

Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo encomendada à Ipsos-Opinion revela que 74% dos brasileiros não sabem o que é imposto. Dos 608 entrevistados no mês de abril deste ano, apenas 26% consideram impostos "taxas embutidas sobre tudo o que compram".
Indagados como o governo utiliza a receita arrecadada com impostos, 93% consideram que os recursos são mal aplicados. Uma parcela maior, 97%, avalia que além de pagar muitos impostos, "a população ainda tem que pagar plano de saúde, escola e segurança privados" por falta de investimento do governo em serviços públicos essenciais.
Para gerar emprego, 93% dos entrevistados acreditam que o governo federal deve reduzir os impostos das empresas. Para 35%, as prefeituras aplicam melhor o dinheiro arrecadado com impostos. "Isso demonstra a importância dos recursos chegarem ao seu destino, afinal as pessoas vivem nos municípios, para os quais apenas 15% da arrecadação total de impostos são destinados. O governo federal fica com 60% e os governos estaduais com 25%", lembra Guilherme Afif Domingos, presidente da ACSP.
O IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano é o imposto mais lembrado pelos entrevistados, 68%; seguido do IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, 28%.
No geral, 86% dos pesquisados consideram que os brasileiros "pagam muito mais impostos do que deveriam"; 73% consideram, em seus casos particulares, pagar mais do que deveriam; e 71% afirmam que os impostos estão "aumentando muito".
Para Guilherme Afif Domingos, a pesquisa revela que embora a população não conheça os impostos ou a forma como os paga, grande parte considera a tributação brasileira elevada e crescente: "Uma população esclarecida terá melhores condições de exigir a aplicação da arrecadação na forma de serviços públicos de qualidade, exercendo o seu papel de contribuinte cidadão."

Pesquisa Ação Social das Empresas

Os resultados finais da Pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada pela segunda vez em todo o Brasil, apontam um crescimento significativo, entre 2000 e 2004, na proporção de empresas privadas brasileiras que realizaram ações sociais em benefício das comunidades. Neste período, a participação empresarial na área social aumentou 10 pontos percentuais, passando de 59% para 69%. São aproximadamente 600 mil empresas que atuam voluntariamente. Em 2004, elas aplicaram cerca de R$ 4,7 bilhões, o que correspondia a 0,27% do PIB brasileiro naquele ano.

A comparação entre as informações das duas edições da Pesquisa mostra que, se por um lado, houve um crescimento generalizado na participação social das empresas, por outro, a magnitude desse crescimento foi diferenciada segundo as regiões. Foi no Sul que se observou o maior incremento na proporção de empresas atuantes, que passou de 46%, em 2000, para 67%, em 2004, o que equivale a um aumento de 21 pontos percentuais. "Com isso, o Sul deixou de ser a região com menor proporção de atuação e passou a ter um comportamento similar ao das demais regiões do país", observa a diretora de Estudos Sociais do IPEA e coordenadora-geral da Pesquisa, Anna Maria Peliano. O Nordeste, que aumentou sua atuação em 19 pontos (de 55% para 74%), ultrapassou, ligeiramente, o Sudeste que, em 2004, contava com 71% de participação. Finalmente, a região Norte apresentou uma expansão de 15 pontos percentuais (de 49% para 64%), seguida do Centro-Oeste, com um crescimento de 11 pontos no período (de 50% para 61%).

Levando-se em conta o porte, observa-se que foram as grandes empresas que apresentaram a maior taxa de participação em ações comunitárias (94%), apesar de terem tido um crescimento de apenas 6 pontos percentuais entre 2000 e 2004, mesmo percentual alcançado pelas pequenas (11 a 100 empregados). Já entre as micro-empresas (até 10 empregados) e entre aquelas de médio porte (101 a 500 empregados), o crescimento foi bem mais expressivo, com um aumento de 12 pontos percentuais no primeiro caso (de 54% para 66%) e de 19 pontos, no segundo (de 67% para os atuais 87%).

Quanto às áreas de atuação, merece destaque o crescimento das ações voltadas para alimentação, que torna-se a área prioritária de atendimento (52%), ultrapassando as ações voltadas para assistência social (41%). Já em relação ao público-alvo, o atendimento à criança continua a ser o foco principal das empresas (63%), mas crescem, de maneira expressiva, o desenvolvimento de ações em prol de idosos e portadores de doenças graves, que passam a envolver, respectivamente, 40% e 17% das empresas.

Uma das novidades dessa segunda edição foi a investigação sobre o que dificulta ou impede o desenvolvimento de ações sociais comunitárias: para 62% das empresas, a principal razão é a falta de dinheiro. Uma parcela bem menor reclama da ausência de incentivos governamentais (11%). Também é pequena a proporção de empresas que não atua porque nunca pensou nessa possibilidade (5%) ou porque acredita que este não seja seu papel (5%). "Vê-se que, mesmo entre as empresas que nada fazem para fora de seus muros, há um conhecimento generalizado sobre a possibilidade de atuação no campo social. E isso é muito positivo", avalia Anna Peliano.

A Pesquisa procurou investigar, também, a percepção dos empresários sobre o seu papel na realização de ações voluntárias em benefício das comunidades. A grande maioria (78%) acredita que é obrigação do Estado cuidar do social e que a necessidade de atuar para as comunidades é maior hoje do que há alguns anos (65%). Há, portanto, uma compreensão, no mundo empresarial, de que a atuação privada não deve substituir o poder público, tendo um caráter muito maior de complementaridade da ação estatal.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

CIGARRO também faz mal ao seu salário

O número de executivos fumantes vem caindo nos últimos tempos, conforme mostra a pesquisa do Grupo Catho "A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros - Edição 2005", realizada entre os meses de maio e julho, junto a 31.000 profissionais.
Uma outra boa notícia da pesquisa é que 26% dos entrevistados conseguiram se livrar do cigarro e apenas 13,82% dos respondentes são fumantes. Em 1997, eram 19,59%. Apesar da constatação de que fumar faz mal à saúde, o hábito está mais disseminado entre os executivos que ocupam os cargos mais elevados da escada corporativa. Entre os presidentes e gerentes gerais, 22,76% são fumantes, logo atrás se encontram os diretores, com índice de 18,52%.
Mas tudo isso traz um custo. Uma análise comparativa feita pelos técnico do Grupo Catho concluiu que os executivos fumantes ganham menos. A diferença é considerável e aparece em todos os níveis hierárquicos. Por exemplo: os diretores que fumam ganham, em média, R$ 707/mês a menos. Entre os gerentes são R$ 298/mês a menos e para o profissional especializado (engenheiro, contador, etc.) são R$ 134/mês a menos.
Então, preste atenção: Se você não fumar... Seu salário vai ser melhor!

Ética Empresarial x Processo Eleitoral

Foi lançada na FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo a 4ª Edição da cartilha: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS NO PROCESSO ELEITORAL.

Para que haja mudanças nesse País, o setor empresarial, que é o mais poderoso da sociedade, tem de agir de modo responsável no processo eleitoral, além do mais serão gastos mais R$ 20 bilhões nas campanhas eleitorais deste ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo que quase a totalidade será paga por empresas e instituições financeiras.

A nova publicação foi reformulada para refletir o clima de perplexidade que a sociedade se encontra, em razão das denúncias de corrupção e das CPIs. Além de procurar mostrar ao empresariado o que a lei permite em termos de financiamento de campanhas e a experiência internacional sobre o tema, foi inserido um capítulo que trata dos impactos econômicos da corrupção.

Conforme estudo realizado pelo economista Marcos Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, se a corrupção fosse erradicada no País, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) aumentaria dois pontos percentuais.

Nesse sentido, Eliane Belfort, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp, chamou a atenção sobre a importância da postura pró-ativa dos empresários como atores políticos e de responsabilidade social, na busca do desenvolvimento sustentável do País.

A cartilha "A Responsabilidade das Empresas no Processo Eleitoral" estará disponível nos sites da Fiesp a partir desta terça-feira (08/08).

domingo, 6 de agosto de 2006

CUIDADO com a Maquiagem de Produtos

Há exato um ano, mais de 30 empresas, em sua maioria fabricantes de produtos alimentícios ou de limpeza e higiene pessoal, foram multadas pelo DPDC - Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça por MAQUIAREM SEUS PRODUTOS. Você sabe o que é "Maquiagem de Produtos"? Esta prática é conhecida pelo ato de se reduzir a quantidade dos produtos sem informar nas embalagens a alteração de forma clara e ostensiva aos consumidores, ou seja, a indústria reduz o peso dos produtos e mantêm o preço de venda aumentando sua margem de lucro e por não informar o consumidor, acaba enganado-o. Dos 32 processos a grande maioria envolve a maquiagem de produtos alimentícios (biscoitos, extrato de tomate, achocolatado em pó, refresco em pó, macarrão instantâneo, chocolate e farinha Láctea, entre outros). Outros 11 processos envolvem produtos do setor de higiene pessoal (absorventes, shampoos e condicionadores, fraldas descartáveis). Há ainda processos contra empresas do setor de limpeza, medicamentos, perfumaria e químico. O pior de tudo é que são empresas muito conhecidas no mercado brasileiro e que dão enorme destaque as suas ações de Responsabilidade Social. Veja as empresas que foram multadas pelo DPDC: Unilever Brasil (3), Unilever Bestfoods Brasil (4), Danone (2), Akari (2), Kraft Foods Brasil (5), Nestlé (6). Ora, enganar o consumidor é uma atitude ética e socialmente responsável? Devemos estar cada dia mais atentos ao MARKETING DA ÉTICA.

PETROBRÁS - Você é quem paga a conta!

A Petrobrás (Petróleo Brasileiro S/A), a maior estatal e também a maior empresa do Brasil com faturamento de US$ 80 bilhões (Petrobrás + BR Distribuidora) estima investir US$ 20 bilhões no exterior entre 2007 e 2011, aumentando em US$ 5,4 bilhões a previsão inicial constante do Plano Estratégico 2006/2010. Entretanto, o grande paradoxo é o Petrus - Fundo de Pensão dos Funcionários do Sistema Petrobrás que possui um déficit de mais de US$ 4 bilhões em razão dos funcionários da ativa contribuirem com pouco dinheiro e aposentarem quase com seu salário integral e, para se aprovar mudança nesta sistemática, somente com a assinatura de 95% dos pensionistas em Assembléia Geral da Petrus. Evidentemente que ninguém quer. O pior é que esta conta será coberta pela própria Petrobrás... E, sabe quem vai pagar a conta? Cada um de nós, brasileiros.

sábado, 5 de agosto de 2006

Nos ajude a elaborar o nosso Blog

Se você tem algum dúvida, sugestões ou deseja ver algum assunto no Blog ÉTICA NOS NEGÓCIOS, envie sua mensagem pra gente e assim, você estará contribuindo conosco. Utilize o endereço eletrônico: blog@eticanosnegocios.org.br.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

SUGESTÃO ou ELOGIO para empresas

Se você é um(a) cidadão(ã) , um(a) consumidor(a) ou um(a) trabalhador (as) e tem vontade de fazer alguma SUGESTÃO ou ELOGIO para qualquer Empresa instalada no Brasil, fique a vontade e utilize este espaço para escrever seu relato através do endereço eletrônico: blog@eticanosnegocios.org.br.

CRÍTICA ou DENÚNCIA contra empresas

Se você é uma cidadão (ã), consumidor (a) ou trabalhador (a) e deseja fazer alguma CRÍTICA ou DENÚNCIA contra qualquer empresa instalada no Brasil, aproveite e escreva para o Blog Ética nos Negócios através do e-mail: blog@eticanosnegocios.org.br.

Projeto RSC na Escola

Dentre todos os projetos em desenvolvimento pelo Instituto Brasileiro de Ética nos Negócios, o Projeto RSC na Escola é o de maior prioridade.

Para refletir nossa intenção com este Inovador Empreendimento Social, utilizamos uma frase do saudoso Ayrton Senna: "Se você quiser mudar alguma coisa, é pelas crianças que se deve começar, através de sua educação".

O Projeto RSC na Escola foi aprovado pela CENP - Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Educação de São Paulo e apartir do 2º SEM/2006 já estaremos utilizando-o, como matéria inter-disciplinar, inicialmente nas Unidades Escolares da Diretoria Regional de Ensino de Campinas num total de 20.000 alunos presentes em 40 escolas e já contamos com o apoio financeiro da Caixa Econômica Federal, Instituto Robert Bosch e Adere Adesivos.

O Projeto RSC na Escola tem como objetivo inserir, no contexto escolar, os fundamentos da Responsabilidade Social Corporativa em toda a sua amplitude (ética, cidadania e responsabilidade social e ambiental) em função dos "estudantes de hoje serem os empresários, executivos e funcionários das empresas de amanhã e são eles que vão Mudar o Mundo!". Além disso, a Visão de nosso projeto é contribuir para a formação de "Adultos-Cidadãos" e "Líderes Socialmente Responsáveis".

A base deste projeto é o Livro RSC Adolescent - Responsabilidade Social Corporativa (http://www.eticanosnegocios.org.br/pdf/rsc_adolescent.pdf) elaborado para os jovens do Ensino Médio e em vários de seus temas são indicados "Sites Interessantes" para que os estudantes acessem, naveguem e conheçam o exemplar trabalho de empresas, órgãos governamentais e ONG´s.

Possuímos também, materiais para o Ensino Fundamental II - 7ª e 8ª séries (Livro RS Teen) e para as crianças do Ensino Fundamental I e II (1ª a 4ª - 5ª e 6ª séries) uma História em Quadrinhos que terá como personagem principal o Ético, o ET legal (http://eticanosnegocios.org.br/etico/).

Vale a pena destacar que instituições que fomentam a responsabilidade social em outros países da América Latina, integrantes do FORUM EMPRESA (www.empresa.org) desejam desenvolver o Projeto RSC na Escola em suas respectivas nações. Em função disto, já definimos, em recente reunião em Brasília, com a presença de representantes da Assessoria Internacional do Ministério da Educação e também da ABC - Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores os próximos passos para que o Governo brasileiro indique e fomente nosso projeto entre várias outras nações.