Cresce a cada dia o número de denúncias de funcionários que sofrem algum tipo de assédio moral nas empresas em que trabalham. Pode se considerar assédio moral qualquer tipo de afastamento sem informação, agressões verbais em qualquer tempo, desinformação e cobrança seguinte, não cumprimentar quando o fizer a todos e, até mesmo, uma promoção que não aconteça. Sendo a cultura o fator principal que justifica o aumento dos casos de assédio moral.
Outros dois fatores que também devem ser levados em consideração são a ausência de leis, ou casos que possam ser divulgados, e a dificuldade para conseguir emprego, fazendo com que “muitos se sujeitam a atividades que não são de seu perfil, mas precisam pagar as contas no final do mês e suportam as atitudes deselegantes”.
Ao perceber que está sendo vítima de assédio moral, o funcionário deve primeiramente ter certeza da lisura de suas atitudes e, em seguida, coletar o máximo de fatos e evidências, se possível testemunhas, e levar ao conhecimento da chefia. É aí que entra um dos pontos de maior discussão quando se fala em assédio moral.
Como um líder superior pode defender sua equipe desse tipo de agressão por parte de outros supervisores e mesmo do seu superior? Ele deve agir no sentido de interferir no processo, removendo da equipe ou influenciando a atitude tanto do assediado como do assediador e também quando a situação fica insuportável e não houve posição da chefia ou é ela quem ocasiona o assédio, o funcionário deve optar por duas vias. “Procurar outra posição sem denúncia ou denunciar o fato ao Ministério do Trabalho”.
O custo humano para quem sofre assédio moral é gigantesco. O funcionário perde de cara a produtividade, depois a auto-estima, e assim por diante.
Para o Instituto Ética nos Negócios, o ASSÉDIO MORAL dever ser combatido frontalmente pelas estruturas internas das empresas e quanto mais foram feitas denúncias por funcionários assediados, mais rapidamente eliminaremos os assediadores.
¹Este texto é do Sr. Gustavo Galeazzo: administrador e professor, com MBA em Gestão pela Baldwin Wallace College de Ohio, EUA, e Mestre em Engenharia da Informação pela Kent University. É professor nas disciplinas de Cenários, Estratégia, Gestão de Pessoas e Finanças Públicas, e também de diversos cursos de Pós-Graduação. Site: www.msbrasil.com.br.
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