Ainda há muita confusão no mundo empresarial a respeito do tema Responsabilidade Social Corporativa. O entendimento mais comum é o de que as empresas têm exercido sua Responsabilidade Social através de parcerias com ONGs ou apoio a projetos desenvolvidos pelas mesmas.
"No entanto, responsabilidade não significa doação ou terceirização de investimento social. Significa sim gestão, atitude. Estar atento ao consumo de insumos, buscar constantemente melhorar seus processos e seus produtos e adequá-los à realidade ambiental, cuidar dos relacionamentos para que eles sejam frutíferos e construtivos para todos os partícipes, ser ético e transparente para garantir que a empresa poderá continuar a exercer seu papel no futuro, trabalhar para garantir a sustentabilidade de seu negócio e ao mesmo tempo do ambiente e da sociedade em que está inserida", diz Cibele Salviatto, sócia da consultoria Atitude.
De acordo com a consultora, essa confusão tira o foco do que realmente é importante e das ações que efetivamente levariam a sociedade, o planeta e as pessoas a uma transformação positiva. "Também impede que as empresas olhem para esse assunto com a devida importância, uma vez que passam a acreditar que já estão fazendo seu dever e não percebem que estão incorrendo em riscos futuros irreversíveis e perdendo grandes oportunidades de negócio", explica.
A consultora adverte ainda que os dirigentes de empresas que ainda acham que montar fundações ou instituições, ou qualquer outro tipo de terceirização, é a forma de direcionar seus atos de responsabilidade cometem um grande equívoco: "Os benefícios são tão frívolos e de curto prazo, quanto as festas de premiação. Não se enganem: fundações, institutos e projetos sociais não eximem a empresa de sua responsabilidade".
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