sábado, 16 de setembro de 2006

Brasil: Não é bom lugar para empresas fazerem negócios

O Brasil é o sétimo pior país da América Latina e Caribe para empresas fazerem negócios. Numa lista de 175 nações do mundo todo com ambiente propício para atuação de companhias privadas, a economia brasileira ficou em 121º lugar subindo apenas uma posição em relação ao relatório anterior. Esta avaliação consta do novo relatório do Banco Mundial e da International Finance Corporation, que cobre o período 2006-2006. Segundo o estudo, chamado Fazendo Negócios 2007: Como Reformar, na América Latina e Caribe, o Brasil fica à frente apenas de Suriname (122º), Equador (123º), Bolívia (131º), Guiana (136º), Haiti (139º) e Venezuela (164º). Os mais bem colocados na região são Chile (28º), México (43º) e Uruguai (64º). O Banco Mundial avalia que fazer negócios tornou-se mais fácil na maioria dos países latino-americanos. Vinte e sete reformas reguladoras — em 13 economias da região— reduziram o tempo, o custo e a burocracia para as empresas cumprirem as exigências legais e administrativas. As reformas realizadas pelos países da América Latina simplificaram os regulamentos comerciais, fortaleceram os direitos de propriedade, diminuíram os encargos tributários, aumentaram o acesso ao crédito e reduziram o custo de exportação e importação. As classificações seguem os indicadores de tempo e de custo para atender às exigências do governo para abrir uma empresa, seu funcionamento, comércio, tributação e fechamento. Não seguem variáveis tais como políticas macroeconômicas, qualidade de infra-estrutura, oscilação da moeda, percepções dos investidores ou índices de criminalidade. As dez melhores economias do mundo para negócios, segundo o relatório, são, pela ordem, Cingapura, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Hong-Kong, Reino Unido, Dinamarca, Austrália, Noruega e Irlanda. Conforme o documento, o México, o país com o maior número de reformas na região, fortaleceu a proteção dos investidores com uma nova lei de valores mobiliários que aumenta o escrutínio de negociações com uso de informações privilegiadas. Além disso, diminuiu o tempo de abrir uma empresa de 58 dias para 27 e reduziu o imposto de renda de pessoas jurídicas de 33% em 2004 para 30% em 2005 e 29% em 2006.
Conheça todos os detalhes da pontuação do Brasil neste importante Relatório de Avaliação. Essa é uma má notícia e mais um ponto negativo para o Brasil!

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