O mundo dos negócios possui suas peculiaridades as quais, dependendo de como são exercidas pelas pessoas que o formam, acabam contribuindo positiva ou negativamente no resultado das empresas. Queremos comentar sobre o relacionamento e o conflito de interesse.
Uma das principais dificuldades dos líderes é separar o lado pessoal do lado profissional no relacionamento com os integrantes de suas equipes. Infelizmente, no Brasil, o lado pessoal, geralmente, se sobrepõe ao lado profissional, ou seja, uma boa empatia gera um excelente relacionamento profissional, mesmo que um determinado colaborador não seja tão talentoso assim. A politicagem corporativa, com seu corriqueiro "tapinha nas costas", ainda são métodos infalíveis praticados pelos profissionais não tão competentes. E, um desgaste pessoal pode acabar com a carreira de qualquer subordinado, por mais ilustre que ele seja.
O conflito de interesse é algo abominável por gestores e líderes eticamente responsáveis, e vem tendo destaque especial na grande maioria dos Códigos de Ética corporativos. A definição para esta prática - moralmente condenável - pode ser expressa por “quaisquer circunstâncias sob as quais um funcionário, devido a interesses financeiros ou outros, presentes ou potenciais, direta ou indiretamente, possa ser influenciado ou pareça estar influenciado por qualquer motivo ou desejo de vantagem pessoal, tangível ou intangível, que não seja o sucesso e o bem-estar da empresa a qual representa”.
Vale destacar aqui o estrelismo que é mais compreensível por aqueles que já atuaram em equipes comandada por um "chefe-estrela". Esse tipo de profissional não deixa nenhum dos seus subordinados aparecer mais do que ele próprio... Sua estrela tem que brilhar sozinha no universo do seu egocentrismo.
Estes três pontos podem fazer parte do absurdo e injustificável corte do melhor jogador do mundo da equipe de voleibol brasileira que está disputando os jogos Pan-americanos e de acordo com os próprios atletas, esta atitude abalou toda a equipe e em quadra, a deixará muito mais lenta, fato comprovado pela péssima atuação contra o fraco time do Canadá.
Muitos chamam o técnico da seleção brasileira de volei de Jack Welch das quadras... O mais respeitado e admirado CEO que o mundo dos negócios conheceu e que fez da GE uma gigante global, jamais tomaria uma atitude como esta!
Sem dúvida alguma, conquistaremos a tão cobiçada medalha de ouro, porque a Equipe do Brasil é muito maior do que o seu Big Boss!
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