Semana passada, o presidente do Banco Mundial (Bird), Paul Wolfowitz, renunciou a seu cargo em função da insustentabilidade funcional gerada por um conflito de interesse. O principal executivo do Bird conseguiu para sua namorada um novo emprego no governo americano e com um salário de dar inveja até à poderosa Secretária de Estado, Condolesa Rise.
A queda de Wolfowitz se deu após uma junta diretiva constatar que não foi respeitado aquilo de determina o próprio Código de Ética do Bird e a observação a este instrumento é imperiosa a todo e qualquer funcionário, até mesmo seu presidente (saiba mais no Último Segundo), pois os códigos enumeram direitos e deveres, mas também punições, dentre elas a demissão ou exoneração.
A importância dos Códigos de Ética é indiscutível. Para você ter uma idéia, inúmeros profissionais, no exercício de suas funções tem que respeitar os códigos elaborados por suas entidades de classe, como é o caso dos médicos (Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina - CFM) e dos advogados (Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB).
Várias empresas também têm no Código de Ética a base de sustentabilidade moral e o alicerce ético que orienta e conduz a gestão e as ações colocadas
Por mais incrível que isso possa parecer até o Governo Federal possuí um Código de Ética para os funcionários da Alta Administração e essas regras deveriam ser a grande aliada contra atos de corrupção. Esse instrumento, até aqui ilustrativo, se encontra disponibilizado no web site da Comissão de Ética Pública a qual faz parte da própria Presidência da República e isso tem uma explicação lógica: até o final de 2.010 o presidente Lula também ocupa a função constitucional de Guardião da Ética Pública no país!?!?!?
Porém, um fato chama à nossa atenção! O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está propondo criar um Código de Ética da Magistratura fixando regras éticas para pautar a conduta de todos os juizes do Brasil e aborda, em seus 5 capítulos e 30 artigos, temas como: independência e imparcialidade, transparência, integridade e honestidade profissional, diligência e cortesia.
Entretanto, a iniciativa do CNJ vem recebendo duras críticas dos próprios magistrados que, pelos comentários, não querem ser obrigados a seguir as regras impostas por esse Código de Ética.
Uma pergunta não quer se calar: Qual o verdadeiro motivo das Excelências não aceitarem um Código de Ética da categoria?
Até concordamos com o ditado popular que diz, DATA VÊNIA, os "juízes da 1ª Instância imaginam ser Deus e os da 2ª Instância já tem certeza", mas venhamos e convenhamos, os magistrados serem contrários a elaboração de um Código de Ética... Não faz sentido algum!
3 comentários:
Se ñ querem , é porque obviamente possuem caracteristicas não tão confiáveis no caminhar de seus julgamentos.
o Senado tem um C'odigo de "Etica?
Dizem que se voc^e constr'oi castelos voc^e 'e parano'ico, no caso os ju'izes da primeira Inst^ancia, se voc^e mora neles, voc^e 'e psic'otico, no caso os ju'izes da segunda Inst^ancia. Estamos ferrados!
por qual motivo será que juizes não querem codigo de ética?
justo eles,que devem ser xemplos de pessoas éticas,eles que julgam a conduta moral de uma pessoa.....
isso realmente não faz nenhum sentido....
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