quinta-feira, 3 de maio de 2007

Políticos-Executivos ou Executivos-Políticos?

O governador Aécio Neves, é um exemplo de administrador público com foco em resultados, um tipo de político-executivo ou um executivo-político.
Os resultados alcançados no Governo do Estado de Minas Gerais, especialmente, o reequilíbrio das finanças públicas que, quando assumiu o governo em 2003, estavam negativas em quase R$ 1 bilhão e hoje vem apresentando superávits suficientes para garantir, inclusive, a reeleição de Aécio Neves e também uma das mais altas popularidades encontradas no país, com aprovação de mais de 70% entre os mineiros.
Nesse segundo mandado a principal meta é o programa chamado Estado para Resultados um verdadeiro choque na administração pública tradicional e que vem inspirando outros governadores pelo Brasil.
Porém, tudo isso somente é possível, graças a entrada de executivos do setor privado no setor público os quais trazem para dentro dos governos os princípios e as ferramentas de gestão utilizadas no mundo dos negócios que acabam trazendo inúmeros resultados positivos nas administrações públicas do nosso país e, consequentemente, para toda a sociedade, pois como o foco são os resultados, o dinheiro público é administrado da melhor maneira possível e além disso, como o interesse público passa ser o centro das decisões, ou seja, a satisfação do principais clientes: os cidadãos e estes passam a fazer parte, verdadeiramente, da visão e da missão de cada um dos governos-empresa. Para você ter uma idéia, nos 30 principais projetos definidos como prioritários no governo mineiro foram oferecidos recompensas aos Secretários que atingirem os objetivos pré-estabelecidos, dentre eles, mais verba dentro do do próprio Orçamento Público de Minas Gerais. Além disso, uma equipe de 15 administradores recém-formados acompanham o cumprimento das metas, relatando mensalmente ao governador-presidente os resultados alcançados por cada secretaria-departamento.
O que mais verificamos em nosso país, seja no governo federal, estadual ou municipal não é a falta de recursos, mais sim, a forma como estes recursos são administrados e gastos por “políticos profissionais” onde a esmagadora maioria destes são excelentes políticos mas péssimos administradores e, como se não bastasse, suas equipes são formadas por políticos também... Pode um cego conduzir outro cego???
Fica aqui a sugestão do Blog Ética nos Negócios ao Congresso Nacional para elaborar e aprovar uma nova Lei criando uma espécie de “quota mínima” de executivos na administração pública direta, obrigando governadores e prefeitos a incluírem em seus "quadros de colaboradores" executivos de primeira-linha com invejável competência, pois só assim, o Chairman do Brasil poderá apresentar na Assembléia Anual - com a participação dos Cidadãos-Acionistas - os melhores resultados alcançados pelas dezenas de CEO´s estaduais e milhares de municipais.

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