segunda-feira, 9 de abril de 2007

Consumo Consciente: Pratique essa idéia!

Há 45 anos o dia 15 de março foi declarado o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor e em 1.990 o Brasil elaborou a Lei nº 8.078 criando o Código de Defesa do Consumidor que após um longa batalha judicial travada pelas instituições financeiras, o Supremo Tribunal Federal (STF) sentenciou, em meados de 2006, que os bancos também tem que respeita-lo. Porém, a Pequisa do Blog deste mês está indicando que a maioria da população ainda desconhece esse fato e portanto, não está exercendo seus direitos.

O dia 15 de março foi a data escolhida para a fundação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente que tem a missão de conscientizar e mobilizar o brasileiro para o papel da compra responsável como instrumento de evolução social para a construção de um mundo melhor. Nesse sentido, busca transformar o "cidadão consumidor" em um "consumidor cidadão" – cuja principal qualidade é contribuir para uma sociedade economicamente próspera, socialmente justa e ambientalmente sustentável.

Para comemorar o sexto aniversário de suas atividades, o Instituo Akatu revelou o resultado da pesquisa Como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente, patrocinada pela Faber-Castell e executada pela Market Analysis.

Realizada entre setembro e outubro de 2006, a sétima análise sobre o segmento elaborada pelo Instituto entrevistou 1.275 adultos de todas as classes sociais residentes nas onze principais cidades das cinco regiões geográficas do país.

Os resultados revelam a evolução na assimilação de valores e na adesão a condutas relacionadas ao gasto consciente, com destaque para dados importantes como os percentuais de absorção dos valores do consumo responsável (67% dos entrevistados) e de real apoio a estes comportamentos (35%, em média).

A pesquisa mostra ainda que tanto a população em geral (58%) quanto os compradores responsáveis (59%) mantém a percepção de que a possibilidade de exercício do consumo consciente está diretamente ligada ao fator renda. Isto revela que o senso comum prevalece sobre o fato de que a consciência nos atos de compra trata muito mais de um fenômeno ligado à cidadania e à atenção aos impactos do gasto pessoal, do que à posse de bens materiais ou ao poder de compra.

Conheça todos os detalhes dessa pesquisa neste link.

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